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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Bento 16 cai e sofre pequena fratura no punho na Itália


Ave Maria,

Com uma pequena fratura no punho, o papa Bento 16 foi hospitalizado nesta sexta-feira após sofrer uma queda. O pontífice, de 82 anos, passava férias em uma casa de veraneio na cidade de Aosta (norte do país), na região dos alpes italianos.
Médicos informaram à imprensa que o papa realizou uma radiografia do punho e foi verificada uma pequena fratura. Apesar do susto, o pontífice chegou ao hospital de Aosta caminhando.
"Não se trata de algo grave, não é necessário se preocupar", afirmou o porta-voz da Santa Sé, Federico Lombardi.
Bento 16 passava férias na cidade de Les Combes, no Vale de Aosta, desde o começo da semana. Ele deve ficar na região até o fim de julho, quando seguirá para a residência de veraneiro de Castel Gandolfo (30 km ao sul de Roma).
O alemão Joseph Ratzinger, o 265º papa e o primeiro sumo pontífice alemão em 482 anos, está à frente da Igreja Católica desde 2005, quando foi eleito em substituição a João Paulo 2º, que morreu aos 84 anos.


Fonte: Folha online


Santa Maria.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Sejam semeadores de fé e esperança porque “esta pode ser a hora de Deus”, diz o Papa


Ave Maria,




  • Ao receber esta manhã aos participantes do Congresso Europeu sobre a Pastoral Vocacional, o Papa Bento XVI os alentou a ser semeadores de fé e esperança nos corações dos jovens, a exemplo de São João Maria Vianney, porque em meio de tanta confusão no mundo, “esta pode ser a hora de Deus”.Em sua exposição de hoje, ante os responsáveis pelas vocações das 34 conferências episcopais da Europa, entre outros, que refletiram sobre o tema “Semeadores do Evangelho da vocação: uma Palavra que chama e envia”, o Santo Padre ressaltou que a parábola do semeador mostra ao Senhor “que joga a semente da Palavra de Deus, inclusive quando sabe que poderia encontrar um terreno inadequado, que não permitirá a maturação por causa da aridez, ou que não terá força vital sufocando-a entre espinhos”.No que pese a isso, precisa o Pontífice, “o semeador não se desalenta, porque sabe que uma parte desta semente está destinada a encontrar o ‘terreno bom’, quer dizer corações ardorosos e capazes de acolher a Palavra com disponibilidade, para fazê-la maturar na perseverança e doar novamente com generosidade esse fruto em benefício de muitos”.Bento XVI animou a levar a cabo esta tarefa entre os jovens que com freqüência têm um coração “confundido e desorientado, entretanto capaz de conter em si impensadas energias de doação, preparado a abrir-se a uma vida plena de amor a Jesus, capaz de segui-lo com a totalidade e a certeza que vem de ter encontrado o maior dos tesouros da existência”.Depois de assegurar que o sacerdote e o animador devem ser “um grão de trigo” que renuncia a si mesmo “para fazer a vontade do Pai”, o Papa animou aos presentes e seus colaboradores; a serem “semeadores de fé e esperança” no meio do “profundo sentido de extravio que com freqüência vive a juventude de hoje. Não por nada as palavras humanas carecem de futuro e perspectiva, carecem de sentido e sabedoria. Difunde-se uma atitude de impaciência frenética e uma incapacidade de viver o tempo da espera”.E ante esta situação, precisa o Santo Padre, “esta pode ser a hora de Deus: sua chamada, mediante a força e a eficácia da Palavra, gera um caminho de esperança para a plenitude da vida. A Palavra de Deus pode converter-se realmente em luz e força, fonte de esperança, pode arriscar um caminho que passa através de Jesus, ‘caminho e porta’; através de sua Cruz, que é plenitude de amor”.Depois de pôr de exemplo desta atitude vital de esperança e de luz a São Paulo, cujo Ano Paulino acaba de concluir, Bento XVI propôs novamente ao santo Padre de Ars como exemplo para este Ano Sacerdotal, que oferece uma “bela oportunidade para reencontrar o sentido profundo da pastoral vocacional, assim como suas opções fundamentais no método: o testemunho, simples e acreditável, a comunhão, com itinerários consertados e compartilhados na Igreja particular, a cotidianidade, que educa a seguir ao Senhor na vida de todos os dias, a escuta, guiada pelo Espírito Santo, para orientar aos jovens na busca de Deus e da verdadeira felicidade, e finalmente a verdade, que só pode gerar liberdade interior”.Seguidamente o Papa fez votos para que “a Palavra de Deus se converta em cada um de vós em fonte de bênção, consolo e fé renovada, para que estejam em capacidade de ajudar a muitos a ‘ver’ e ‘tocar’ a aquele Jesus que acolhestes como Professor”.“Que a Palavra do Senhor permaneça sempre em vós, renove seus corações a luz, a paz que só Deus pode dar, e lhes faça capazes de testemunhar e anunciar o Evangelho, fonte de comunhão e amor. Com este augúrio, confio-lhes à intercessão da Maria Santíssima e lhes reparto de coração a todos vós a Bênção Apostólica”, concluiu.
Retirado do sitio acidigital.com.br

Santa Maria.

Como Cristo, responder ao mal com amor infinito, alenta o Papa Bento




Ave Maria,





  • Milhares de fiéis e originais se encontraram este meio-dia na Praça de São Pedro, no meio do intenso calor, para rezar o Ângelus Dominical com o Papa Bento XVI, quem ao introduzir a oração Mariana recordou que o sangue derramado por Cristo é a manifestação do amor fiel que Deus tem por todos os homens, e que como Ele o faz, ao mal se deve responder com amor infinito para vencê-lo.O Santo Padre recordou que no passado “o primeiro domingo de julho se caracterizava pela devoção ao preciosíssimo Sangue de Cristo” e que “o tema do sangue, vinculado ao Cordeiro pascal, é de primária importância na Sagrada Escritura”.“Da flagelação, até o ser atravessado no lado depois da morte na cruz, Cristo derramou todo seu sangue, qual verdadeiro Cordeiro imolado para a redenção universal”, adicionou o Pontífice.Citando o livro da Gênesis recordou que “o sangue do Abel, assassinado pelo irmão Caim, grita a Deus desde a terra”. “Infelizmente –continuou– este grito não cessa, porque o sangue humano continua derramando-se pela violência, a injustiça e o ódio”.“Quando aprenderão os homens que a vida é sagrada e pertence só a Deus? Quando compreenderá que todos somos irmãos? Cristo não respondeu ao mal com o mal, a não ser com o bem, com seu amor infinito. O sangue de Cristo é o objeto do amor fiel de Deus pela humanidade”, concluiu o Papa. Seguidamente rezou o Ângelus dominical, saudou em diversos idiomas e repartiu sua Bênção Apostólica.
Retirado da pagina acidigital.com.br

Santa Maria.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Ano Sacerdotal convocado por Bento XVI


Ave Maria,

  • O Cardeal Hummes diz que "veio em um momento propício" e insiste aos sacerdotes a viverem sua missão e vocação "na cultura imperante do Ocidente, que está contra a religião e considera que deve estar relegada à esfera privada da pessoa".Em qualquer caso, disse que "não se deve demonizar a cultura atual e formar guetos"; em contra, aposta por que esta sociedade "seja evangelizada, como ocorre com qualquer outra cultura"."Temos que confrontá-la com alegria, determinação, convicção e entusiasmo. Inclusive o homem e a mulher pós-modernos e afastados da religião podem abraçar a Jesus Cristo".

Retirado do sitio cleofas.com.br


Santa Maria.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Sacerdote deve ser todo de Cristo, diz Papa



Ave Maria,
Bento XVI espera que o Ano Sacerdotal seja oportunidade de renovação interior dos padres e revitalização de seu “amor incondicional” a Cristo e à Igreja.
Foi o que o pontífice assinalou ao meio-dia de hoje, ao rezar com os peregrinos o Angelus, na praça de São Pedro.
O Papa recordou que com a celebração das Primeiras Vésperas de São Pedro e São Paulo, hoje, encerra o Ano Paulino, “tempo de graça” em que “a figura de São Paulo foi proposta em toda a Igreja e sua vibrante mensagem fez reviver, especialmente nas comunidades cristãs, o amor por Cristo e o Evangelho”.
De acordo com Bento XVI, a “Divina Providência assegurou” que já fosse inaugurado “outro ano especial, o Ano Sacerdotal, com ocasião do 150º aniversário da morte –dies natalis– de São João Maria Vianney, o Santo Cura d’Ars”.
Trata-se de um “novo impulso pastoral e espiritual que –estou certo– trará muitos benefícios para o povo e, sobretudo, para o clero”.
Segundo o pontífice, a finalidade do Ano Sacerdotal é “a ajudar a promover os esforços de renovação interior de todos os sacerdotes para o seu mais poderoso e eficaz testemunho do Evangelho no mundo de hoje”.
Apontando Paulo como “modelo a imitar” pelos sacerdotes, Bento XVI destacou que o apóstolo é “exemplo de sacerdote totalmente identificado com o seu ministério”, “consciente de portar um tesouro inestimável, que é a mensagem da salvação, mas de trazê-lo em ‘vasos de barro’. Então, “ele é forte e humilde ao mesmo tempo, intimamente convencido de que tudo é mérito de Deus, tudo é a sua graça”.
O sacerdote “deve ser todo de Cristo e todo da Igreja, à qual é chamado a se dedicar com amor incondicional, como um marido fiel a sua esposa”, disse o Papa.
O pontífice desejou que o Ano Sacerdotal seja oportunidade para que os padres “cresçam em santidade e estejam prontos para testemunhar, se necessário até o martírio, a beleza de sua total e definitiva consagração a Cristo e à Igreja”.
Retirado do sitio Biblia Catolica News

Santa Maria.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Identificar-se totalmente com Cristo, pede o Papa aos presbíteros em Ano Sacerdotal


Ave Maria,

  • Ao referir-se hoje na Audiência Geral das quartas-feiras ao Ano Sacerdotal que inaugurou no dia 19 de junho, o Papa Bento XVI ressaltou que os presbíteros, a exemplo de São João Maria Vianney e São Paulo, devem identificar-se totalmente com Cristo, renovando também sua aspiração à perfeição espiritual.O Pontífice explicou as razões pelas quais quis celebrar este especial Ano Sacerdotal, em ocasião do 150º. aniversário da morte do Santo Padre de Ars, "que aparentemente não fez nada de extraordinário". "A Providência divina tem feito que sua figura se unisse à de São Paulo. (...) Se bem os dois Santos seguiram caminhos muito diferentes,(...) existe entretanto uma coisa fundamental que os une: sua identificação total com o próprio ministério, sua comunhão com Cristo", acrescentou.Seguidamente o Santo Padre assinalou que "o objetivo deste Ano Sacerdotal é renovar em cada um dos presbíteros a aspiração à perfeição espiritual, da qual depende em grande medida a eficácia do seu ministério. Do mesmo modo, esta iniciativa servirá para ajudar aos sacerdotes e a todo o Povo de Deus a voltar a descobrir e reforçar a consciência do dom de graça extraordinário e indispensável que supõe o ministério ordenado para quem o recebeu, para toda a Igreja e para o mundo, que sem a presença real de Cristo estaria perdido".Para o Papa "em um mundo no qual a visão comum da vida compreende cada vez menos o sagrado, onde a 'funcionalidade' é a única e decisiva categoria, a concepção católica do sacerdócio poderia correr o risco de perder sua consideração natural, às vezes inclusive dentro da consciência eclesiástica".Bento XVI precisou logo que existem atualmente duas concepções do sacerdócio, "que em realidade não se contrapõem: uma social-funcional que define a essência do sacerdócio com o conceito de 'serviço' e outra sacramental-ontológica, que (...) considera que ser ministro está determinado por um dom concedido pelo Senhor através da mediação da Igreja, cujo nome é sacramento".Depois de perguntar-se "o que significa evangelizar para os sacerdotes e no que consiste o primado do anúncio?", o Papa ressaltou que "o anúncio coincide com a pessoa mesma de Cristo; (...) o presbítero não se pode considerar 'dono' da palavra, e sim servo"."Só a participação no sacrifício de Cristo, em seu 'chenosi', (...) e a obediência dócil à Igreja, faz autêntico o anúncio. O sacerdote é servo de Cristo, no sentido de que sua existência, configurada com Ele ontológicamente, assume um caráter essencialmente relacional: é 'in' Cristo, 'per' Cristo e 'cum' Cristo ao serviço dos seres humanos. Precisamente porque pertence a Cristo, o presbítero está totalmente ao serviço deles", explicou o Santo Padre.Finalmente o Papa expressou seu desejo de que "o Ano Sacerdotal leve a todos os sacerdotes a identificar-se totalmente com Cristo crucificado e ressuscitado, para que à imitação de São João Batista, de quem hoje celebramos o nascimento, estejam dispostos a 'diminuir' para que Ele cresça, e assim, seguindo também o exemplo do Padre de Ars, percebam constantemente e em profundidade a responsabilidade de sua missão, que é sinal e presença da misericórdia infinita de Deus".
Retirado do sitio acidigital

Santa Maria.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Papa Bento XVI escreve carta para o Ano Sacerdotal


Ave Maria,




  • Amados irmãos no sacerdócio. Na próxima solenidade do Sacratíssimo Coração de Jesus, sexta-feira, 19 de Junho de 2009 – dia dedicado tradicionalmente à oração pela santificação do clero – tenho em mente proclamar oficialmente um "Ano Sacerdotal",» por ocasião do 150° aniversário do dies natalis de João Maria Vianney, o Santo Patrono de todos os párocos do mundo. Tal ano, que pretende contribuir para fomentar o empenho de renovação interior de todos os sacerdotes para um testemunho evangélico mais vigoroso e incisivo, terminará na mesma solenidade de 2010. "O sacerdócio é o amor do Coração de Jesus": costumava dizer o Santo Cura d’Ars. Esta tocante afirmação nos permite, antes de mais nada, evocar com ternura e gratidão o dom imenso que são os sacerdotes não só para a Igreja mas também para a própria humanidade. Penso em todos os presbíteros que propõem, humilde e cotidianamente, aos fiéis cristãos e ao mundo inteiro as palavras e os gestos de Cristo, procurando aderir a Ele com os pensamentos, a vontade, os sentimentos e o estilo de toda a sua existência. Como não sublinhar as suas fadigas apostólicas, o seu serviço incansável e escondido, a sua caridade tendencialmente universal? E que dizer da fidelidade corajosa de tantos sacerdotes que, não obstante dificuldades e incompreensões, continuam fiéis à sua vocação: a de "amigos de Cristo", por Ele de modo particular chamados, escolhidos e enviados?Eu mesmo guardo ainda no coração a recordação do primeiro pároco junto de quem exerci o meu ministério de jovem sacerdote: me deixou o exemplo de uma dedicação sem reservas ao próprio serviço sacerdotal, a ponto de encontrar a morte durante o próprio ato de levar o viático a um doente grave. Depois, repasso na memória os inumeráveis irmãos que encontrei e encontro, inclusive durante as minhas viagens pastorais às diversas nações, generosamente empenhados no exercício diário do seu ministério sacerdotal. Mas a expressão utilizada pelo Santo Cura d’Ars evoca também o Coração traspassado de Cristo com a coroa de espinhos que O envolve. E isto leva o pensamento a se deter nas inumeráveis situações de sofrimento em que se encontram imersos muitos sacerdotes, ou porque participantes da experiência humana da dor na multiplicidade das suas manifestações, ou porque incompreendidos pelos próprios destinatários do seu ministério: como não recordar tantos sacerdotes ofendidos na sua dignidade, impedidos na sua missão e, às vezes, mesmo perseguidos até ao supremo testemunho do sangue?Infelizmente existem também situações, nunca suficientemente deploradas, em que a própria Igreja a sofre pela infidelidade de alguns dos seus ministros. Daí advém, então, para o mundo motivo de escândalo e de repulsa. O máximo que a Igreja pode recavar de tais casos não é tanto a acintosa relevação das fraquezas dos seus ministros, como sobretudo uma renovada e consoladora consciência da grandeza do dom de Deus, concretizado em figuras esplêndidas de generosos pastores, de religiosos inflamados de amor por Deus e pelas almas, de diretores espirituais esclarecidos e pacientes. A este respeito, os ensinamentos e exemplos de São João Maria Vianney podem oferecer a todos um significativo ponto de referência. O Cura d’Ars era humilíssimo, mas consciente de ser, enquanto padre, um dom imenso para o seu povo: "Um bom pastor, um pastor segundo o coração de Deus, é o maior tesouro que o bom Deus pode conceder a uma paróquia e um dos dons mais preciosos da misericórdia divina". Falava do sacerdócio como se não conseguisse alcançar plenamente a grandeza do dom e da tarefa confiados a uma criatura humana: "Oh como é grande o padre! (…) Se lhe fosse dado compreender-se a si mesmo, morreria. (…) Deus obedece-lhe: ele pronuncia duas palavras e, à sua voz, Nosso Senhor desce do céu e encerra-se numa pequena hóstia". E, ao explicar aos seus fiéis a importância dos sacramentos, dizia: "Sem o sacramento da Ordem, não teríamos o Senhor. Quem O colocou ali naquele sacrário? O sacerdote. Quem acolheu a vossa alma no primeiro momento do ingresso na vida? O sacerdote. Quem a alimenta para lhe dar a força de realizar a sua peregrinação? O sacerdote. Quem a há-de preparar para comparecer diante de Deus, lavando-a pela última vez no sangue de Jesus Cristo? O sacerdote, sempre o sacerdote. E se esta alma chega a morrer [pelo pecado], quem a ressuscitará, quem lhe restituirá a serenidade e a paz? Ainda o sacerdote. (…) Depois de Deus, o sacerdote é tudo! (…) Ele próprio não se entenderá bem a si mesmo, senão no céu". Estas afirmações, nascidas do coração sacerdotal daquele santo pároco, podem parecer excessivas. Nelas, porém, revela-se a sublime consideração em que ele tinha o sacramento do sacerdócio. Parecia subjugado por uma sensação de responsabilidade sem fim: "Se compreendêssemos bem o que um padre é sobre a terra, morreríamos, não de susto, mas de amor. (…) Sem o padre, a morte e a paixão de Nosso Senhor não teria servido para nada. É o padre que continua a obra da Redenção sobre a terra (…) Que aproveitaria termos uma casa cheia de ouro, senão houvesse ninguém para nos abrir a porta? O padre possui a chave dos tesouros celestes: é ele que abre a porta; é o ecônomo do bom Deus; o administrador dos seus bens (…) Deixai uma paróquia durante vinte anos sem padre, e lá serão adoradas as bestas. (…) O padre não é padre para si mesmo, é para vós".Tinha chegado a Ars, uma pequena aldeia com 230 habitantes, precavido pelo bispo de que iria encontrar uma situação religiosamente precária: "Naquela paróquia, não há muito amor de Deus; vou infundir em vós". Por conseguinte, achava-se plenamente consciente de que devia ir para lá a fim de encarnar a presença de Cristo, testemunhando a sua ternura salvífica: "[Meu Deus], concedei-me a conversão da minha paróquia; aceito sofrer tudo aquilo que quiserdes por todo o tempo da minha vida!": foi com esta oração que começou a sua missão. E, à conversão da sua paróquia, dedicou-se o Santo Cura com todas as suas energias, pondo no cume de cada uma das suas ideias a formação cristã do povo a ele confiado. Amados irmãos no sacerdócio, peçamos ao Senhor Jesus a graça de podermos também nós assimilar o método pastoral de S. João Maria Vianney. A primeira coisa que devemos aprender é a sua total identificação com o próprio ministério. Em Jesus, tendem a coincidir Pessoa e Missão: toda a sua ação salvífica era e é expressão do seu "Eu filial" que, desde toda a eternidade, está diante do Pai em atitude de amorosa submissão à sua vontade. Com modesta mas verdadeira analogia, também o sacerdote deve ansiar por esta identificação. Não se trata, certamente, de esquecer que a eficácia substancial do ministério permanece independentemente da santidade do ministro; mas também não se pode deixar de ter em conta a extraordinária frutificação gerada do encontro entre a santidade objetiva do ministério e a subjetiva do ministro. O Cura d’Ars principiou imediatamente este humilde e paciente trabalho de harmonização entre a sua vida de ministro e a santidade do ministério que lhe estava confiado, decidindo "habitar", mesmo materialmente, na sua igreja paroquial: "Logo que chegou, escolheu a igreja por sua habitação. (…) Entrava na igreja antes da aurora e não saía de lá senão à tardinha depois do Angelus. Quando precisavam dele, deviam procurá-lo lá": se lê na primeira biografia.O exagero devoto do pio hagiógrafo não deve nos fazer esquecer o fato de que o Santo Cura soube também "habitar" ativamente em todo o território da sua paróquia: visitava sistematicamente os doentes e as famílias; organizava missões populares e festas dos Santos Patronos; recolhia e administrava dinheiro para as suas obras sócio-caritativas e missionárias; embelezava a sua igreja e a dotava de alfaias sagradas; se ocupava das órfãs da "Providence" (um instituto fundado por ele) e das suas educadoras; tinha a peito a instrução das crianças; fundava confrarias e chamava os leigos para colaborar com ele.O seu exemplo me induz a evidenciar os espaços de colaboração que é imperioso estender cada vez mais aos fiéis leigos, com os quais os presbíteros formam um único povo sacerdotal e no meio dos quais, em virtude do sacerdócio ministerial, se encontram "para os levar todos à unidade, amando uns aos outros com caridade fraterna, e tendo os outros por mais dignos" (Rm 12, 10). Neste contexto, há que recordar o caloroso e encorajador convite feito pelo Concílio Vaticano II aos presbíteros para que "reconheçam e promovam sinceramente a dignidade e participação própria dos leigos na missão da Igreja. Estejam dispostos a ouvir os leigos, tendo fraternalmente em conta os seus desejos, reconhecendo a experiência e competência deles nos diversos campos da atividade humana, para que, juntamente com eles, saibam reconhecer os sinais dos tempos".O Santo Cura ensinava os seus paroquianos sobretudo com o testemunho da vida. Pelo seu exemplo, os fiéis aprendiam a rezar, se detendo de bom grado diante do sacrário para uma visita a Jesus Eucaristia. "Para rezar bem – explicava-lhes o Cura –, não há necessidade de falar muito. Sabe-se que Jesus está ali, no tabernáculo sagrado: lhe abramos o nosso coração, alegremo-nos pela sua presença sagrada. Esta é a melhor oração". E exortava: "Vinde à comunhão, meus irmãos, vinde a Jesus. Vinde viver d’Ele para poderdes viver com Ele". "É verdade que não sois dignos, mas tendes necessidade!". Esta educação dos fiéis para a presença eucarística e para a comunhão adquiria um eficácia muito particular, quando o viam celebrar o Santo Sacrifício da Missa. Quem ao mesmo assistia afirmava que "não era possível encontrar uma figura que exprimisse melhor a adoração. (...) Contemplava a Hóstia amorosamente". Dizia ele: "Todas as boas obras reunidas não igualam o valor do sacrifício da Missa, porque aquelas são obra de homens, enquanto a Santa Missa é obra de Deus". Estava convencido de que todo o fervor da vida de um padre dependia da Missa: "A causa do relaxamento do sacerdote é porque não presta atenção à Missa! Meu Deus, como é de lamentar um padre que celebra [a Missa] como se fizesse um coisa ordinária!". E, ao celebrar, tinha tomado o costume de oferecer sempre também o sacrifício da sua própria vida: "Como faz bem um padre se oferecer em sacrifício a Deus todas as manhãs!".Esta sintonia pessoal com o Sacrifício da Cruz o levava– por um único movimento interior – do altar ao confessionário. Os sacerdotes não deveriam jamais se resignar a ver os seus confessionários desertos, nem se limitar a constatar o menosprezo dos fiéis por este sacramento. Na França, no tempo do Santo Cura d’Ars, a confissão não era mais fácil nem mais frequente do que nos nossos dias, pois a tormenta revolucionária tinha longamente sufocado a prática religiosa. Mas ele procurou de todos os modos, com a pregação e o conselho persuasivo, fazer os seus paroquianos redescobrirem o significado e a beleza da Penitência sacramental, apresentando-a como uma exigência íntima da Presença eucarística. Pôde assim dar início a um círculo virtuoso. Com as longas permanências na igreja junto do sacrário, fez com que os fiéis começassem a imitá-lo, indo até lá visitar Jesus, e ao mesmo tempo estivessem seguros de que lá encontrariam o seu pároco, disponível para os ouvir e perdoar. Em seguida, a multidão crescente dos penitentes, provenientes de toda a França, haveria de o reter no confessionário até 16 horas por dia. Dizia-se então que Ars se tinha tornado "o grande hospital das almas". "A graça que ele obtinha [para a conversão dos pecadores] era tão forte que aquela ia procurá-los sem lhes deixar um momento de trégua!": diz o primeiro biógrafo. E assim o pensava o Santo Cura d’Ars, quando afirmava: "Não é o pecador que regressa a Deus para Lhe pedir perdão, mas é o próprio Deus que corre atrás do pecador e o faz voltar para Ele". "Este bom Salvador é tão cheio de amor que nos procura por todo o lado".Todos nós, sacerdotes, deveríamos sentir que nos tocam pessoalmente estas palavras que ele colocava na boca de Cristo: "Encarregarei os meus ministros de anunciar aos pecadores que estou sempre pronto a recebê-los, que a minha misericórdia é infinita". Do Santo Cura d’Ars, nós, sacerdotes, podemos aprender não só uma inexaurível confiança no sacramento da Penitência que nos instigue a colocá-lo no centro das nossas preocupações pastorais, mas também o método do "diálogo de salvação" que nele se deve realizar. O Cura d’Ars tinha maneiras diversas de se comportar segundo os vários penitentes. Quem vinha ao seu confessionário atraído por uma íntima e humilde necessidade do perdão de Deus, encontrava nele o encorajamento para mergulhar na "torrente da misericórdia divina" que, no seu ímpeto, tudo arrasta e depura. E se aparecia alguém angustiado com o pensamento da sua debilidade e inconstância, temeroso por futuras quedas, o Cura d’Ars revelava-lhe o segredo de Deus com um discurso de comovente beleza: "O bom Deus sabe tudo. Ainda antes de vos confessardes, já sabe que voltareis a pecar e todavia perdoa-vos. Como é grande o amor do nosso Deus, que vai até ao ponto de esquecer voluntariamente o futuro, só para poder perdoar-nos!". Diversamente, a quem se acusava de forma tíbia e quase indiferente, expunha, através das suas próprias lágrimas, a séria e dolorosa evidência de quão "abominável" fosse aquele comportamento. "Choro, porque vós não chorais", exclamava ele. "Se ao menos o Senhor não fosse assim tão bom! Mas é assim bom! Só um bárbaro poderia comportar-se assim diante de um Pai tão bom!". Fazia brotar o arrependimento no coração dos tíbios, forçando-os a verem com os próprios olhos o sofrimento de Deus, causado pelos pecados, quase "encarnado" no rosto do padre que os atendia de confissão. Entretanto a quem se apresentava já desejoso e capaz de uma vida espiritual mais profunda, abria-lhe de par em par as profundidades do amor, explicando a inexprimível beleza de poder viver unidos a Deus e na sua presença: "Tudo sob o olhar de Deus, tudo com Deus, tudo para agradar a Deus. (...) Como é belo!". E ensinava-lhes a rezar assim: "Meu Deus, dai-me a graça de Vos amar tanto quanto é possível que eu Vos ame!".No seu tempo, o Cura d’Ars soube transformar o coração e a vida de muitas pessoas, porque conseguiu fazer-lhes sentir o amor misericordioso do Senhor. Também hoje é urgente igual anúncio e testemunho da verdade do Amor: Deus caritas est (1 Jo 4, 8). Com a Palavra e os Sacramentos do seu Jesus, João Maria Vianney sabia instruir o seu povo, ainda que frequentemente suspirava convencido da sua pessoal inaptidão a ponto de ter desejado diversas vezes subtrair-se às responsabilidades do ministério paroquial de que se sentia indigno. Mas, com exemplar obediência, ficou sempre no seu lugar, porque o consumia a paixão apostólica pela salvação das almas. Procurava aderir totalmente à própria vocação e missão por meio de uma severa ascese: "Para nós, párocos, a grande desdita – deplorava o Santo – é entorpecer-se a alma", entendendo, com isso, o perigo do pastor se habituar ao estado de pecado ou de indiferença em que vivem muitas das suas ovelhas. Com vigílias e jejuns, punha freio ao corpo, para evitar que opusesse resistência à sua alma sacerdotal. E não se esquivava a mortificar a si mesmo para bem das almas que lhe estavam confiadas e para contribuir para a expiação dos muitos pecados ouvidos em confissão. Explicava a um colega sacerdote: "Dir-vos-ei qual é a minha receita: dou aos pecadores uma penitência pequena e o resto faço-o eu no lugar deles". Independentemente das penitências concretas a que se sujeitava o Cura d’Ars, continua válido para todos o núcleo do seu ensinamento: as almas custam o sangue de Cristo e o sacerdote não pode se dedicar à sua salvação se se recusa a contribuir com a sua parte para o "alto preço" da redenção.No mundo atual, não menos do que nos tempos difíceis do Cura d’Ars, é preciso que os presbíteros, na sua vida e ação, se distingam por um vigoroso testemunho evangélico. Observou, justamente, Paulo VI que "o homem contemporâneo escuta com melhor boa vontade as testemunhas do que os mestres ou então, se escuta os mestres, é porque eles são testemunhas". Para que não se forme um vazio existencial em nós e fique comprometida a eficácia do nosso ministério, é preciso não cessar de nos interrogarmos: "Somos verdadeiramente permeados pela Palavra de Deus? É verdade que esta é o alimento de que vivemos, mais de que o sejam o pão e as coisas deste mundo? Conhecemo-la verdadeiramente? Amamo-la? De tal modo nos ocupamos interiormente desta palavra, que a mesma dá realmente um timbre à nossa vida e forma o nosso pensamento?". Assim como Jesus chamou os Doze para estarem com Ele (cf. Mc 3, 14) e só depois é que os enviou a pregar, assim também nos nossos dias os sacerdotes são chamados a assimilar aquele "novo estilo de vida" que foi inaugurado pelo Senhor Jesus e assumido pelos Apóstolos.Foi precisamente a adesão sem reservas a este "novo estilo de vida" que caracterizou o trabalho ministerial do Cura d’Ars. O Papa João XXIII, na carta encíclica Sacerdotii nostri primordia – publicada em 1959, centenário da morte de São João Maria Vianney –, apresentava a sua fisionomia ascética referindo-se de modo especial ao tema dos "três conselhos evangélicos", considerados necessários também para os presbíteros: "Embora, para alcançar esta santidade de vida, não seja imposta ao sacerdote como própria do estado clerical a prática dos conselhos evangélicos, entretanto esta representa para ele, como para todos os discípulos do Senhor, o caminho regular da santificação cristã". O Cura d’Ars soube viver os "conselhos evangélicos" segundo modalidades apropriadas à sua condição de presbítero. Com efeito, a sua pobreza não foi a mesma de um religioso ou de um monge, mas a requerida a um padre: embora manejasse com muito dinheiro (dado que os peregrinos mais abonados não deixavam de se interessar pelas suas obras sócio-caritativas), sabia que tudo era dado para a sua igreja, os seus pobres, os seus órfãos, as meninas da sua "Providence", as suas famílias mais indigentes. Por isso, ele "era rico para dar aos outros e era muito pobre para si mesmo". Explicava: "O meu segredo é simples: dar tudo e não guardar nada". Quando se encontrava com as mãos vazias, dizia contente aos pobres que se lhe dirigiam: "Hoje sou pobre como vós, sou um dos vossos". Deste modo pôde, ao fim da vida, afirmar com absoluta serenidade: "Não tenho mais nada. Agora o bom Deus pode chamar-me quando quiser!". Também a sua castidade era aquela que se requeria a um padre para o seu ministério. Pode-se dizer que era a castidade conveniente a quem deve habitualmente tocar a Eucaristia e que habitualmente a fixa com todo o entusiasmo do coração e com o mesmo entusiasmo a dá aos seus fiéis. Dele se dizia que "a castidade brilhava no seu olhar", e os fiéis se apercebiam disso quando ele se voltava para o sacrário fixando-o com os olhos de um enamorado. Também a obediência de São João Maria Vianney foi toda encarnada na dolorosa adesão às exigências diárias do seu ministério. É sabido como o atormentava o pensamento da sua própria inaptidão para o ministério paroquial e o desejo que tinha de fugir "para chorar a sua pobre vida, na solidão". Somente a obediência e a paixão pelas almas conseguiam convencê-lo a continuar no seu lugar. A si próprio e aos seus fiéis explicava: "Não há duas maneiras boas de servir a Deus. Há apenas uma: servi-Lo como Ele quer ser servido". A regra de ouro para levar uma vida obediente parecia-lhe ser esta: "Fazer só aquilo que pode ser oferecido ao bom Deus".No contexto da espiritualidade alimentada pela prática dos conselhos evangélicos, aproveito para dirigir aos sacerdotes, neste Ano a eles dedicado, um convite particular para saberem acolher a nova primavera que, em nossos dias, o Espírito suscita na Igreja, através nomeadamente dos Movimentos Eclesiais e das Novas Comunidades. "O Espírito é multiforme nos seus dons. (…) Ele sopra onde quer. E o faz de maneira inesperada, em lugares imprevistos e segundo formas precedentemente inimagináveis (…); mas nos demonstra também que Ele age em vista do único Corpo e na unidade do único Corpo". A propósito disto, vale a indicação do Decreto Presbyterorum ordinis: "Sabendo discernir se os espíritos vêm de Deus, [os presbíteros] perscrutem com o sentido da fé, reconheçam com alegria e promovam com diligência os multiformes carismas dos leigos, tanto os mais modestos como os mais altos". Estes dons, que impelem não poucos para uma vida espiritual mais elevada, podem ser de proveito não só para os fiéis leigos mas também para os próprios ministros. Com efeito, da comunhão entre ministros ordenados e carismas pode brotar "um válido impulso para um renovado compromisso da Igreja no anúncio e no testemunho do Evangelho da esperança e da caridade em todos os recantos do mundo". Queria ainda acrescentar, apoiado na exortação apostólica Pastores dabo vobis do Papa João Paulo II, que o ministério ordenado tem uma radical "forma comunitária" e pode ser cumprido apenas na comunhão dos presbíteros com o seu bispo. É preciso que esta comunhão entre os sacerdotes e com o respectivo bispo, baseada no sacramento da Ordem e manifestada na concelebração eucarística, se traduza nas diversas formas concretas de uma fraternidade sacerdotal efetiva e afetiva. Só deste modo é que os sacerdotes poderão viver em plenitude o dom do celibato e serão capazes de fazer florir comunidades cristãs onde se renovem os prodígios da primeira pregação do Evangelho.O Ano Paulino, que está para chegar ao fim, encaminha o nosso pensamento também para o Apóstolo das nações, em quem refulge aos nossos olhos um modelo esplêndido de sacerdote, totalmente "doado" ao seu ministério. "O amor de Cristo nos impele – escrevia ele –, ao pensarmos que um só morreu por todos e que todos, portanto, morreram" (2 Cor 5, 14). E acrescenta: Ele "morreu por todos, para que os vivos deixem de viver para si próprios, mas vivam para Aquele que morreu e ressuscitou por eles" (2 Cor 5, 15). Que programa melhor do que este poderia ser proposto a um sacerdote empenhado a avançar pela estrada da perfeição cristã?Amados sacerdotes, a celebração dos 150 anos da morte de São João Maria Vianney (1859) segue imediatamente às celebrações há pouco encerradas dos 150 anos das aparições de Lourdes (1858). Já em 1959, o Beato Papa João XXIII anotara: "Pouco antes que o Cura d’Ars concluísse a sua longa carreira cheia de méritos, a Virgem Imaculada aparecera, noutra região da França, a uma menina humilde e pura para lhe transmitir uma mensagem de oração e penitência, cuja imensa ressonância espiritual há um século que é bem conhecida. Na realidade, a vida do santo sacerdote, cuja comemoração celebramos, fora de antemão uma viva ilustração das grandes verdades sobrenaturais ensinadas à vidente de Massabielle. Ele próprio nutria pela Imaculada Conceição da Santíssima Virgem uma vivíssima devoção, ele que, em 1836, tinha consagrado a sua paróquia a Maria concebida sem pecado e havia de acolher com tanta fé e alegria a definição dogmática de 1854". O Santo Cura d’Ars sempre recordava aos seus fiéis que "Jesus Cristo, depois de nos ter dado tudo aquilo que nos podia dar, quis ainda nos fazer herdeiros de quanto Ele tem de mais precioso, ou seja, da sua Santa Mãe".À Virgem Santíssima entrego este Ano Sacerdotal, pedindo-Lhe para suscitar no ânimo de cada presbítero um generoso relançamento daqueles ideais de total doação a Cristo e à Igreja que inspiraram o pensamento e a ação do Santo Cura d’Ars. Com a sua fervorosa vida de oração e o seu amor apaixonado a Jesus crucificado, João Maria Vianney alimentou a sua quotidiana doação sem reservas a Deus e à Igreja. Possa o seu exemplo suscitar nos sacerdotes aquele testemunho de unidade com o bispo, entre eles próprios e com os leigos que é tão necessário hoje, como o foi sempre. Não obstante o mal que existe no mundo, ressoa sempre atual a palavra de Cristo aos seus apóstolos, no Cenáculo: "No mundo sofrereis tribulações. Mas tende confiança: Eu venci o mundo" (Jo 16, 33). A fé no divino Mestre nos dá a força para olhar confiadamente o futuro. Amados sacerdotes, Cristo conta convosco. A exemplo do Santo Cura d’Ars, deixai-vos conquistar por Ele e sereis também vós, no mundo atual, mensageiros de esperança, de reconciliação, de paz.
Com a minha bênção. Papa Bento XVI

Santa Maria.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Papa quer que Igreja redescubra importância dos sacerdotes

Ave Maria,

  • Bento XVI espera que o Ano Sacerdotal, que começará na próxima sexta-feira, solenidade do Sagrado Coração de Jesus, Dia de Santificação Sacerdotal, sirva para que a Igreja redescubra a importância do sacerdote.
    Depois de rezar neste domingo a oração mariana do Angelus, o Papa recordou que a iniciativa tem lugar com motivo do 150 aniversário da morte de João Maria Vianneu, o santo cura de Ars, patrono dos párocos.
    “Encomendo a vossas orações esta nova iniciativa espiritual, que seguirá ao Ano Paulino, que se encaminha para sua conclusão”, disse, falando da janela de seu apartamento.
    “Que este novo ano jubilar constitua uma ocasião propícia para aprofundar no valor e na importância da missão sacerdotal e para pedir ao Senhor que dê a sua Igreja o dom de numerosos e santos sacerdotes”, concluiu, dirigindo-se aos milhares de peregrinos congregados na praça de São Pedro.
    O Papa anunciou a decisão de convocar o ano sacerdotal durante a audiência que concedeu dia 16 de março passado, aos participantes da plenária da Congregação para o Clero. O tema escolhido para este ano é “Fidelidade de Cristo, fidelidade do sacerdote”.
    Durante o ano jubilar está prevista a publicação de um “Diretório para os confessores e diretores espirituais” e uma antologia de textos do pontífice sobre os temas essenciais da vida e da missão sacerdotal hoje.
    O ano sacerdotal será encerrado pelo Papa no dia 19 de junho de 2010, com um Encontro Mundial Sacerdotal na praça de São Pedro.

Retirado do Sitio Biblia Católica On line


Santa Maria.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Eucaristia, amor que transforma o mundo, explica Papa

Ave Maria,
  • A Eucaristia, explica Bento XVI, é o mistério do amor que tudo transforma, e que, portanto, transforma uma realidade tão simples, como o pão, para converter-se em presença de Deus na história.Esta foi a reflexão cheia de esperança que o pontífice propôs aos milhares de fiéis que congregaram-se neste domingo ao meio-dia, sob um forte sol, na praça de São Pedro, para participar da oração mariana do Angelus, na solenidade do Corpus Christi.O Corpus Christi, disse, falando da janela de seu apartamento, “é uma manifestação de Deus, um testemunho de que Deus é amor”.“De maneira única e peculiar, esta festa nos fala do amor divino, do que é e do que faz. Diz-nos, por exemplo, que regenera ao entregar-se a si mesmo, que se recebe ao dar.”Segundo o Papa, o amor “tudo transforma e, portanto, compreende-se que no centro desta festa do Corpus Christi encontra-se o mistério da transubstanciação, sinal de Jesus-Caridade, que transforma o mundo”.“Ao contemplá-lo e adorá-lo, dizemos: sim, o amor existe, e dado que existe, as coisas podem mudar para melhor e nós podemos ter esperança. A esperança que procede do amor de Cristo nos dá força para viver e enfrentar as dificuldades.”Por isso, disse o Papa, “cantamos, enquanto levamos em procissão o Santíssimo Sacramento; cantamos e louvamos a Deus que se revelou a nós escondendo-se no sinal do pão partido. Deste Pão todos temos necessidade, pois é longo e cansativo o caminho para a liberdade, a justiça e a paz”. Em Roma, Bento XVI celebrou o Corpus Christi na quinta-feira passada, festa litúrgica original, presidindo à missa ao ar livre na Basílica de São João de Latrão e a procissão pela rua que leva até a Basílica de Santa Maria Maior.

Fonte: Zenit.org

Santa Maria.

Mergulhar em Nazaré

Ave Maria,

  • A Igreja não pode crescer nem prosperar, se ignorar que suas raízes ocultas se originam na atmosfera de Nazaré. Trabalhar com Jesus operário, mergulhar em "Nazaré", torna-se o ponto de partida de uma nova concepção da Igreja pobre e humilde, de uma Igreja família, de uma Igreja nazarena. Nazaré contém uma permanente mensagem para a Igreja. A Nova Aliança não começou nem no Templo, nem na montanha santa, mas sim no casebre que abrigava a Virgem Maria, na casa do operário, num lugar esquecido da "Galileia dos pagãos", daquela Galileia, da qual ninguém esperava que pudesse surgir algo de bom. Retornando, sempre, a este ponto de partida, Igreja deve se restaurar. Ela não saberia dar uma resposta correta à rebelião do nosso século, contra o poder da riqueza, se Nazaré não permanecesse, em seu íntimo, como uma realidade vivida.

    Cardeal Joseph Ratinger
Santa Maria.

terça-feira, 9 de junho de 2009

O Papa inaugurará neste 19 de junho o Ano Sacerdotal


Ave Maria,

  • Vaticano, 09 Jun. 09 / 12:33 pm (ACI).- O Vaticano informou que o Papa Bento XVI inaugurará o anunciado Ano Sacerdotal nesta sexta-feira 19 de junho, solenidade do Sagrado Coração de Jesus.Conforme assinalou o Vatican Information Service, o Pontífice presidirá às 18,00, na basílica vaticana, a celebração das segundas vésperas da solenidade, com ocasião da abertura do Ano Sacerdotal, no 150 aniversário da morte de São João Maria Vianney, o santo padre de Ars.
Retirado do sitio ACI Digital

Santa Maria.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Papa: Nem trabalho nem férias anulem os espaços dedicados a Deus

Ave Maria,
Cidade do Vaticano, 03 jun (SR) – “Nem os compromissos intensos de trabalho nem as ferias devem fazer faltar aos fiéis momentos reservados á oração e á contemplação de Deus, sem a qual as preocupações do mundo correm o risco de dominar os pensamentos e o coração”. Afirmou Bento XVI durante a audiência geral desta quarta feira, na Praça de S. Pedro, perante cerca de 20 mil pessoas. “Também nos tempos de trabalho, com o seu ritmo forte e também durante as férias - disse o papa na sua catequese dedicada a Raban Maur, monge artista e filosofo, nascido em Mainz por volta do ano 780 -, devemos reservar alguns momentos da vida a Deus. Uma oração, um pensamento cada dia, sem esquecer a liturgia do domingo, porque somente assim, a nossa vida se torna grande e vida verdadeira”.
“Com o exemplo da sua vida, Raban Maur convida-nos a não esquecer de reservar algum tempo para contemplar o mistério de Deus, de maneira que não sejam os problemas do mundo a dominar os nossos pensamentos e os nossos corações, mas a luz de Deus”. Raban Maur deu um grande impulso ao pensamento filosófico, teológico, exegético e espiritual do seu tempo, contribuindo para a conversão ao cristianismo dos povos limítrofes. Monge desde jovem foi abado do Mosteiro de Fulda e posteriormente arcebispo de Mainz.
Sua extraordinária cultura levou a ser conselheiro de príncipes e garante da unidade do império, fato que não lhe impediu de cultivar os seus estudos, mostrando assim que é compatível a entrega aos outros e a dedicação á reflexão. “É provavelmente – recordou o Papa – o autor do famoso hino Veni Creator Spiritus. Nos seus escritos aparece o seu amor á cruz, á poesia, á liturgia e á Palavra de Deus que comentou durante a sua vida baseando-se nos Santos Padres da Igreja e com um objetivo pastoral claro”.
Eis a saudação do Papa aos peregrinos em língua portuguesa: “Com amizade saúdo os diversos grupos do Brasil e demais peregrinos de língua portuguesa, com votos de que alcanceis aquilo que aqui vos trouxe de tão longe: parar junto das memórias dos Apóstolos e dos Mártires, meditando sobre o fim glorioso do seu combate por Cristo e receber a investidura do mesmo Espírito para idênticas batalhas em prol do triunfo do Evangelho no seio da família e da sociedade. Sobre cada um de vós e seus familiares, desça a minha Bênção”.
Retirado do sitio catolicos.com.br
Santa Maria.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Papa em Nazaré destaca que sociedade necessita da família

Ave Maria,
  • Bento XVI mostrou em Nazaré que a sociedade necessita da família para não se desumanizar, explica o responsável da Obra Romana para as Peregrinações, instituição dependente da Santa Sé.
    O padre Caesar Atuire, que acompanha o Santo Padre na Terra Santa, constata em conversa com ZENIT que o penúltimo dia da peregrinação evidencia o antídoto para que a sociedade não se converta em “uma aglomeração de indivíduos” condenados à solidão.
    Na Missa para cerca de 40 mil pessoas que o Papa celebrou no Monte do Precipício, encerrou-se o Ano da Família na Terra Santa.
    Ao sublinhar a importância desta etapa da peregrinação papal, o padre Atuire recorda que “Deus quis entrar na história da humanidade como um ser humano, como cada um de nós, encarnando em um corpo de uma mulher e a partir daí desenvolveu sua vida em um contexto familiar”.
    “O Papa quis ressaltar o tema da família como decisivo hoje, sobretudo quando vivemos em uma sociedade em que a família sofre muitas ameaças”, na qual “se quer equiparar a família com outras realidades que não o são”, disse.

    Retirado do Biblia Catolica News

Santa Maria.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Papa convida jovens a serem missionários do mundo digital

Ave Maria,


Por ocasião da Jornada Mundial das Comunicações Sociais na CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 20 de maio de 2009 (ZENIT.org).- Bento XVI pediu aos jovens que sejam missionários do mundo digital, na véspera da inauguração de uma nova iniciativa da Santa Sé que aproxima o Santo Padre da juventude, www.Pope2you.net.

A exortação do Santo Padre ressoou na Praça de São Pedro no final da audiência geral da quarta-feira, por ocasião da próxima Jornada Mundial das Comunicações Sociais, que a Igreja celebrará no próximo domingo, 24 de maio.

O Papa quis que este ano esta Jornada esteja dedicada ao tema “Novas tecnologias, novas relações. Promover uma cultura de respeito, de diálogo, de amizade ” para convidar “todos os que utilizam as novas tecnologias da comunicação, em especial os jovens – como ele mesmo disse –, a utilizá-las de uma maneira positiva e a compreender o grande potencial desses meios para construir laços de amizade e solidariedade, que podem contribuir para um mundo melhor.
“As novas tecnologias produziram mudanças fundamentais na maneira de difundir as notícias e a informação, de comunicar-se e relacionar-se – constatou. Desejo alentar todos os que acessam a rede a procurar manter e promover uma cultura de respeito, diálogo e amizade autêntica, para que floresçam valores como a verdade, a harmonia e a compreensão.”
No final, o Papa fez um convite particular aos jovens: “Testemunhai a fé através do mundo digital! Utilizai essas novas tecnologias para dar a conhecer o Evangelho, de modo que a Boa Nova do amor infinito de Deus por todos ressoe de maneiras diferentes em nosso mundo cada vez mais tecnológico!”.
Ao convite de Bento XVI se seguirá, nesta quinta-feira, a iniciativa do Conselho Pontifício para as Comunicações sociais, www.Pope2you.net, uma janela aberta para as novas tecnologias e redes sociais que permitirá aos jovens acompanhar mais de perto a atividade de Bento XVI, em particular através do YouTube, Iphone e Facebook.

Retirado do Biblia Catolica News

Santa Maria.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Vaticano lança portal para se ligar aos jovens

Ave Maria,

  • O Vaticano criou um novo portal destinado às novas gerações, com aplicações para o iPhone e o Facebook, através do qual os utilizadores poderão trocar cartões virtuais do Papa, discursos e mensagens de Bento XVI. Assinalando o 43.º Dia Mundial das Comunicações Sociais, a 24 de Maio, este ano dedicado ao tema das novas tecnologias, foi apresentado em Roma o "microportal" www.pope2you.net Este ano, o Dia Mundial tem como lema 'Novas tecnologias, novas relações. Promover uma cultura de respeito, de diálogo, de amizade'. O «Pope to you» é patrocinado pelo Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais e, segundo o seu presidente, Arcebispo Claudio Celli, foi criado para lançar a mensagem do dia mundial através de um meio tecnológico próximo dos jovens. Em coletiva de imprensa, este responsável assinalou que a intenção é facilitar a comunicação entre o Papa e os jovens, procurando chegar ao maior número possível de pessoas. O Vaticano quer assim entrar em diálogo com as novas gerações, para "promover uma cultura de respeito, diálogo e amizade". O portal tem um link no Facebook e também será possível receber notícias em formato vídeo sobre o Vaticano e o Papa, na mesma linha do que já acontece no YouTube, onde a Santa Sé está presente. A mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2009 é particularmente dirigida à "geração digital" e assinala que "a facilidade de acesso aos celulares e computadores, juntamente com o alcance global e a onipresença da Internet criou uma multiplicidade de vias através das quais é possível enviar, instantaneamente, palavras e imagens aos cantos mais distantes e isolados do mundo". "Os jovens, de modo especial, deram-se conta do enorme potencial que têm os novos «media» para favorecer a ligação, a comunicação e a compreensão entre indivíduos e comunidade, e usam-nos para comunicar com os seus amigos, encontrar novos, criar comunidades e redes, procurar informações e notícias, partilhar as próprias ideias e opiniões", constata o Papa.




Santa Maria.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Papa concede a indulgência plenária a quem rezar pelos sacerdotes

Ave Maria,

  • O papa Bento XVI, por meio de um decreto publicado hoje pelo Vaticano, concede a indulgência plenária ou parcial, dependendo do caso, a todos os fiéis católicos que rezarem pelos sacerdotes entre 19 de junho de 2009 a 19 de junho de 2010, período em que a Igreja celebra o ano sacerdotal. A Igreja já havia anunciado em março que dedicaria um ano à vocação dos sacerdotes, tendo como símbolo São João Maria Vianney, que foi pároco na França no século XIX e que ficou conhecido por ser misericordioso. As relíquias do santo católico serão levadas a Roma, para que os fiéis possam cultuá-las. Na doutrina católica, os pecados são perdoados por meio do sacramento da reconciliação (confissão). Mesmo assim, os fiéis ainda deverão pagar uma 'pena temporal' por tê-los cometido, a menos que recebam a indulgência. 'A todos os fiéis realmente arrependidos que, na Igreja ou em oratório, assistirem devotamente ao divino sacrifício da missa e oferecerem as orações a Jesus Cristo para os sacerdotes da Igreja será concedida a indulgência plenária, mesmo que tenham expirado os próprios pecados com a penitência sacramental ou com as orações', diz o decreto vaticano. A Santa Sé informou ainda que será concedida a indulgência parcial 'a todos os fiéis que rezarem devotamente cinco vezes o Pai Nosso, Ave Maria e Glória, ou outra oração aprovada (pela Igreja), em honra do sagrado coração de Jesus, para que os sacerdotes se conservem na pureza e na santidade de vida'.
Retirado do SIR catolicos.com.br
Santa Maria.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Papa pede aos jovens que sigam o exemplo de Maria que cumpriu a vontade de Deus

Ave Maria,

  • Na catequese da audiência geral desta quarta-feira, na Praça de S. Pedro Bento XVI falou de São João Damasceno, figura da teologia Bizantina, que deixou uma "promissora carreira para entrar na vida monástica". Está entre os primeiros que distinguem "a adoração, prestada a Cristo, da veneração, própria a uma imagem", indicou o Papa. A madeira da cruz, o livro, o altar do sacrifício, "foram usados por Deus para nos falar de salvação. Servem como sinais e sacramentos do encontro com Deus. Quando participamos nos sacramentos, quando veneramos os ícones, se o fazemos com fé, tornamo-nos meios de graça", afirmou. Bento XVI sublinhou que apesar dos pecados humanos, "Deus escolheu habitar nos homens e mulheres, tornando-os santos, partilhando a sua infinita bondade e santidade. Devemos abrir o nosso coração a essa alegria". Na primeira audiência do mês dedicado a Maria, o Papa pediu aos jovens para seguirem o exemplo de Maria que "cumpriu a vontade de Deus". Aos doentes indicou que a imagem de Maria "vos ajudará a perceber, com fé, o mistério da dor, acolhendo o valor salvífico expresso na cruz". Esta a saudação do Papa ao numeroso grupo de portugueses e brasileiros presentes na Audiência na Praça de São Pedro: "Queridos peregrinos de língua portuguesa, com menção especial dos grupos de Portugal e do Brasil, sede bem-vindos! Esta peregrinação ao túmulo dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo fortaleça, nos vossos corações, o sentir e o viver em Igreja sob o terno olhar da Virgem Mãe. Com Ela aprendei a ler os sinais de Deus na história e na vossa vida, para serdes construtores duma humanidade nova. De bom grado, confirmo estes votos com a minha Bênção para vós e vossas famílias".
Retirado do sitio Católicos.com.br
Santa Maria.