Comentários para o Evangelho do Dia

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terça-feira, 30 de junho de 2009

Maria, colaboradora da Redenção

Ave Maria,
  • Nós cremos que a Santíssima Mãe de Deus, a nova Eva, a Mãe da Igreja, persevera, no Céu, em sua missão maternal, com respeito aos membros do Cristo, cooperando com o nascimento e desenvolvimento da vida divina, nas almas resgatadas.
Papa Paulo VI, Credo do Povo de Deus, em 30 de junho de 1968
Santa Maria.

Evangelho de hoje - Mateus 8, 23-27

Ave Maria,


  • Naquele tempo, 23Jesus entrou na barca, e seus discípulos o acompanharam. 24E eis que houve uma grande tempestade no mar, de modo que a barca estava sendo coberta pelas ondas. Jesus, porém, dormia. 25Os discípulos aproximaram-se e o acordaram, dizendo: “Senhor, salva-nos, pois estamos perecendo!” 26Jesus respondeu: “Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?” Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar, e fez-se uma grande calmaria. 27Os homens ficaram admirados e diziam: “Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?”
Santa Maria.

Partilhando o Evangelho com a Virgem Maria

Ave Maria,
  • O Evangelho de hoje mostra Jesus salvando os apóstolos das tormentas de um mar agitado. Isso significa que Ele também quer nos libertar das nossas dificuldades, as quais muitas vezes tememos não suporta-las pela pouca fé que temos.
  • Meus queridos filhos e filhas da Virgem Maria procuremos nos espelhar na Fé Viva de Nossa Senhora, a qual nunca se abalou nas inúmeras situações difíceis que passou. Muito pelo contrario, Maria Santíssima sempre esteve firme em sua fé inabalável, pois, sabia que ali do seu lado estava o Filho de Deus.
  • Por isso vos digo: quem realmente acredita ter Deus como o Senhor de sua vida, jamais ficará pelo caminho. E mesmo que as tempestades sejam muitas vezes intransponíveis aos nossos olhos, quem conseguir verdadeiramente ter fé Naquele que tudo pode, nunca perecerá.
  • Sigamos o exemplo de Maria Santíssima, aquela que jamais perdeu a sua fé.

Santa Maria.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Evangelho de hoje - Mateus 8,18-2

Ave Maria,

  • Naquele tempo, 18vendo uma multidão ao seu redor, Jesus mandou passar para a outra margem do lago. 19Então um mestre da Lei aproximou-se e disse: “Mestre, eu te seguirei aonde quer que tu vás”.
  • 20Jesus lhe respondeu: “As raposas têm suas tocas e as aves dos céus têm seus ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”. 21Um outro dos discípulos disse a Jesus: “Senhor, permite-me que primeiro eu vá sepultar meu pai”. 22Mas Jesus lhe respondeu: “Segue-me, e deixa que os mortos sepultem os seus mortos”.

Santa Maria.

Partilhar o Evangelho

Ave Maria,
  • Este trecho do evangelho de Mateus nos apresenta as disposições necessárias para seguir Jesus. São-nos apresentados dois exemplos: no primeiro, o candidato a discípulo se apresenta para seguir Jesus, contanto que mantenha sua comodidade e bem-estar, sem pensar nos outros. Não aceita partilhar com os necessitados os bens que possui em abundância e acumulados à custa das privações dos próprios pobres.
  • No segundo, a frase de Jesus, aparentemente sem sentido para nós: “Segue-me e deixa que os mortos enterrem seus mortos” indica o desprendimento interno necessário para quem quer anunciar o Reino de Deus.
  • Jesus havia dito, conforme o capítulo 5, 20 de Mateus: Se vossa justiça não for maior que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos céus. Ora, sabemos que aquelas autoridades judaicas se atinham somente ao cumprimento externo da Lei. Jesus quer que, discípulos seus, nos libertemos da religião das aparências e nos esforcemos para praticar a Lei de Deus em espírito e verdade. Sem essa interioridade do culto ao Pai, de nada valeria enterrar nossos mortos!
Retirado do Serviço Biblico Latino-Americano

Santa Maria.

domingo, 28 de junho de 2009

A pedra do profeta Daniel

Ave Maria,

  • Lê-se em Daniel: "Tiveste, ó rei, uma visão. Era uma estátua. Enorme, extremamente brilhante, a estátua erguia-se diante de ti, de aspecto terrível. A cabeça da estátua era de ouro fino; de prata eram seu peito e os braços; o ventre e as coxas, de bronze; as pernas eram de ferro; os pés, parte de ferro e parte de argila. Estavas olhando, quando uma pedra, sem intervenção de mão alguma, destacou-se e veio bater na estátua, nos pés de ferro e argila e os triturou" (Dn 2, 31-34). O profeta Daniel, tendo visto nesta passagem a vinda do Messias, falou da vinda ao mundo, de uma "pedra destacada, sem intervenção de mão alguma". Eis o que significava, então, a expressão "sem intervenção de mão alguma"; sua vinda ao mundo se realizou, sem a intervenção de mãos humanas, quer dizer, sem a intervenção desses homens afeitos a talharem pedras, o que significa, sem a ação de José; Maria, sendo a única a cooperar com a "economia, a estrutura" da salvação. Pois, esta pedra se origina da terra, mas foi constituída pelo poder e pela arte de Deus.

    Santo Irineu de Lion Doutor da Igreja

Santa Maria.

Nós te saudamos, Maria, Mãe de Deus

Ave Maria,
  • Nós te saudamos, Maria, Mãe de Deus, tesouro sagrado de todo o Universo, astro sem declínio, coroa da virgindade, cetro da fé ortodoxa, templo indestrutível, morada do incomensurável, Mãe e Virgem, pelo qual, nos Santos Evangelhos, é chamado de Bendito, Aquele que vem em nome do Senhor. Nós te saudamos, tu que portaste em teu seio virginal, Aquele que os céus não podem conter. Tu, por meio de quem a Trindade é glorificada e adorada em toda a Terra, por quem o Céu exulta.

São Cirilo de Alexandria (+ 444)
Santa Maria.

Maria Assunção, salva pela Virgem do "Ogro das Ardennes"

Ave Maria,
  • Michel Fourniret, um dos maiores assassinos centrados em jovens vítimas de 12 a 20 anos, foi preso em junho de 2003, quando uma donzela de 13 anos conseguiu escapar de seu furgão, minutos depois de ter sido raptada na cidade belga de Ciney. A jovem Maria, que escapou do "Ogro das Ardennes", como era conhecido, e chamou a polícia, acreditou que recebera esta "graça" do Céu, explica a agência Reuters. Maria Assunção, à época com 13 anos, contou no tribunal, durante o processo, de que forma o acusado atraíra sua confiança, antes de constrangê-la, obrigando-a a entrar no seu furgão. "Antes de subir, confiei minha estrada à Virgem Maria. Pedi-lhe, 'Maria, passe na frente', para que não me acontecesse nada. E comecei a rezar dentro do meu coração", disse a jovem. Naquele 26 de junho de 2003, Fourniret pegou a estrada enquanto a jovem rezava, em voz alta: "Perguntei-lhe, então, se ele acreditava em Deus, mas ele não respondeu". A caminhonete se enfurnou num desvio estreito do caminho e parou. O presumido assassino ameaçou a vítima, prendendo-lhe as mãos e os pés com uma peia, para, em seguida, colocá-la na parte traseira do veículo antes de prosseguir caminho. Maria pôs-se a gritar e ele começou a estrangulá-la, dizendo-lhe: "se gritares, eu te mato". Maria, então, perguntou ao seu raptor se ele fazia parte do grupo de Marc Dutroux (um alegado assassino e pedófilo belga): "Eu sou muito pior que Marc Dutroux", respondeu-lhe o "ogro das Ardennes", dando partida ao veículo. Na traseira do furgão, Maria rezava sem cessar com empenho e com toda a voz. Percebeu, então, um mapa do País Basco, da Bélgica e da França. "Eu disse para mim mesma: tudo acabou, não tem mais jeito. Vi a minha vida desfilar diante dos olhos, sentindo-me como num filme". De repente, porém, as cordas que atavam seus pés se afrouxaram. Ela conseguiu se liberar e, com os dentes, logrou soltar as mãos. Numa das paradas da caminhonete, abriu a porta corrediça lateral e fugiu sem que Michel Fourniret percebesse. Um pouco mais adiante na estrada, uma senhora a viu e a recolheu em seu carro. No caminho, cruzaram com a caminhonete do raptor que deu meia-volta. O número da placa foi anotado, o que permitiu que a polícia prendesse Michel Fourniret. O advogado e general Francis Nachbar felicitou e agradeceu à jovenzinha, na audiência: "A senhorita salvou a sua vida e a de muitas outras jovens".

    Segundo a Agência Reuters
Santa Maria.

"O padre oferece Deus ao povo, e oferece ao povo Deus"


Ave Maria,


Jesus disse a Paulo “Quem persegue um dos meus discipulados é a mim que persegue.” Paulo entendeu que estava perseguindo o Cristo, e deve ter sentindo uma grande dor no coração. Tendo a experiência com Jesus, Paulo falou: 'Senhor o que devo fazer?' Porque quando temos conversão, mudamos nossa atitude, e passamos mudar a nossa vida.
"O padre oferece Deus ao povo, e oferece ao povo Deus"
Foto: Elcka TorresJesus deu o direcionamento a Paulo, para procurar Ananias. E falou também a Ananias para procurar o Saulo, Ananias resistiu, mas foi ao encontro de Saulo que foi batizado por Jesus através de dele e depois da sua conversão, Paulo se transformou e levou o evangelho ao mundo. A conversão de São Paulo foi um milagre.Este ano sacerdotal não é só para os padre meus filhos, claro que os padres são chamados a refletir sobre o seu sacerdócio. Mas todos são chamados a valorizar o sacerdócio.A palava sacerdócio é latim quer dizer, sacerdote de Deus, um dom sagrado de Deus. O padre é presença de Deus no meio do povo. Muitos padres fizeram obras extraordinária nas suas paróquias. Hospitais, escolas, criaram diversas obras sociais, isso é importante no padre, mas muito mais do que a liderança popular, e do seu espirito de liderança o importante é a transparecer de Jesus ao povo.O padre tem uma identidade sacral. O padre é um sacramento.O padre oferece Deus ao povo, e oferece ao povo Deus, é uma ponte entre a terra e o céu, através do padre o Cristo desce para está conosco.Todos devemos celebrar este ano sacerdotal.Um jornalista uma vez me perguntou se não seria melhor se o pai de família, fosse ordenado padre? Mas Deus quer essa personalidade do padre, seja desposado das coisas do mundo. Até renunciar sua vida família por causa do povo de Deus. Como um pai de 5 filhos poderia viver em uma paróquia, viveria dividido entre sua casa e a paróquia.O sacerdócio é um designo de Deus. Não é uma profissão, é uma missão.


Dom Antônio Afonso de Miranda
(Bispo Emérito de Taubaté)


Retirado do sitio da Comunidade Canção Nova


Santa Maria.

Evangelho de hoje - Mateus 16,13-19

Ave Maria,

  • Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”.15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”.17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”.

Santa Maria.

Partilhando o Evangelho com a Virgem Maria

Ave Maria,

  • Hoje celebramos os apóstolos Pedro e Paulo, como também o dia do Papa. Pedro foi o primeiro Papa, aquele o qual Jesus confiou as chaves do Céu dizendo que, tudo o que ele proibisse na terra seria proibido no céu, e que tudo o que ele permitisse na terra seria permitido no céu. E assim tem sido até os dias de hoje, e permanecerá através dos Papas até o dia da volta de Cristo.

    Paulo foi o primeiro evangelizador saído dos pagãos. Ele continua sendo um modelo para a Igreja Missionária, pois, depois de seu encontro com Jesus, fez de sua vida uma missão continua do anuncio do Reino de Deus.

    Maria Santíssima é a Mãe destas duas colunas, ou seja, da Igreja que somos todos nós. Pedro e Paulo sempre estiveram ao seu lado para propagarem a Boa Nova de Cristo. A eles, ela muito os ajudou a divulgar e a fortalecer cada vez mais a Igreja única e verdadeira que seu Filho criou. Quem não estiver ligado a essa Igreja não está ligado a Cristo, muito embora acredite estar.

    Meus queridos filhos e filhas da Virgem Maria, sejamos como Pedro e Paulo que muito se apoiaram em Maria Santíssima para com coragem e destemor, servirem ao Reino de Deus. Que cada um de nós siga este belíssimo exemplo e também tenha Nossa Senhora como aquela que nos fortalece na missão de levar o Evangelho aos quatro cantos do mundo.

Santa Maria.

sábado, 27 de junho de 2009

Evangelho de hoje - Mateus 8,5-17

Ave Maria,
  • Naquele tempo, 5quando Jesus entrou em Cafarnaum, um oficial romano aproximou-se dele, suplicando: 6“Senhor, o meu empregado está de cama, lá em casa, sofrendo terrivelmente com uma paralisia”. 7Jesus respondeu: “Vou curá-lo”. 8O oficial disse: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e o meu empregado ficará curado. 9Pois eu também sou subordinado e tenho soldados sob minhas ordens. E digo a um: ‘Vai!’, e ele vai; e a outro: ‘Vem!’, e ele vem; e digo a meu escravo: ‘Faze isto!’, e ele faz”. 10Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: “Em verdade, vos digo: nunca encontrei em Israel alguém que tivesse tanta fé. 11Eu vos digo: muitos virão do Oriente e do Ocidente, se sentarão à mesa no Reino dos Céus, junto com Abraão, Isaac e Jacó, 12enquanto os herdeiros do Reino serão jogados para fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes”. 13Então, Jesus disse ao oficial: “Vai! E seja feito como tu creste”. E, naquela mesma hora, o empregado ficou curado. 14Entrando Jesus na casa de Pedro, viu a sogra dele deitada e com febre. 15Tocou-lhe a mão, e a febre a deixou. Ela se levantou, e pôs-se a servi-lo. 16Quando caiu a tarde, levaram a Jesus muitas pessoas possuídas pelo demônio. Ele expulsou os espíritos, com sua palavra, e curou todos os doentes, 17para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: “Ele tomou as nossas dores e carregou as nossas enfermidades”.

Santa Maria.

Partilhando o Evangelho com a Virgem Maria

Ave Maria,


  • Hoje o Evangelho nos mostra a fé do centurião, a qual é tão grande a ponte dele falar a Jesus que não seria preciso Ele ir até o seu empregado para curá-lo, bastaria uma palavra para seu empregado ser curado, e assim foi feito por Jesus, pois, Ele viu o quanto tinha fé aquele homem.


  • Do mesmo modo que Nossa Senhora demonstrou ter fé em Deus, quando deu o seu sim ao Anjo Gabriel, o centurião de hoje também teve muita fé, pois, em momento nenhum ele duvidou de Jesus. Muito pelo contrário, ele acreditou e muito.


  • Qual de nós tem essa fé, uma fé inquestionável na pessoa do Pai? Certamente nenhum de nós. Entretanto, digo a todos que possamos nos espelhar nas virtudes da Virgem Maria, mas precisamente na Fé Viva, pois, só vivendo virtudes como essa da Mãe de Deus, conseguiremos chegar a fé daquele Centurião, e assim, jamais nos desesperarmos, pois, temos Nossa Senhora como exemplo de fé na providencia divina.

Santa Maria.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Evangelho de hoje - Mateus 8,1-4


Ave Maria,
  • 1Tendo Jesus descido do monte, numerosas multidões o seguiam. 2Eis que um leproso se aproximou e se ajoelhou diante dele, dizendo: “Senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar”. 3Jesus estendeu a mão, tocou nele e disse: “Eu quero, fica limpo”. No mesmo instante, o homem ficou curado da lepra.4Então Jesus lhe disse: “Olha, não digas nada a ninguém, mas vai mostrar-te ao sacerdote, e faze a oferta que Moisés ordenou, para servir de testemunho para eles”.

Santa Maria.

Partilhando o Evangelho com a Virgem Maria

Ave Maria,
  • O Evangelho de hoje mostra Jesus curando um leproso. Leproso esse que era excluído da sociedade, pois, era tido como pecador e com tal não poderia se aproximar de ninguém. Entretanto, ele sabia que se conseguisse chegar até Jesus, seria curado. De fato ele conseguiu, e Cristo o curou.
  • O leproso daquele tempo poderia ser o nosso mendigo de hoje, o qual muitas vezes quer se aproximar de nós para nos pedir uma ajuda. E muitas vezes essa ajuda não é necessariamente dinheiro, mas uma palavra, um olhar, um abraço, a nossa atenção. Situação em que muitas vezes nos encontramos, porém, não lhe damos a devida atenção, a qual Jesus teve com aquele leproso.
  • Meus queridos filhos e filhas da Virgem Maria, vamos imaginar a Boa Nova de hoje da seguinte forma: como será que o leproso conseguiu chegar a Jesus? Certamente, através de sua Mãe, pois, Cristo era muito assediado por todos e um leproso para chegar até Ele deveria ter inúmeras dificuldades, acredito inclusive que dificilmente sozinho ele conseguiria. Contudo, digo a vocês: Nossa Senhora foi quem conseguiu leva-lo até seu Filho!
  • Sem a intercessão da Mãe de Deus, jamais ele teria conseguido. Naquele tempo leprosos não podiam nem chegar dentro das cidades, quanto mais chegar perto de alguém. Todavia, a Santíssima Virgem Maria o fez chegar a seu Filho, e é isso que ela quer fazer com todos nós. Facilitar o nosso encontro com seu Filho.
Santa Maria.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Evangelho de hoje - Mateus 7,21-29

Ave Maria,

  • Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 21“Nem todo aquele que me diz: ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino dos Céus, mas o que põe em prática a vontade de meu Pai que está nos céus. 22Naquele dia, muitos vão me dizer: ‘Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizamos? Não foi em teu nome que expulsamos demônios? E não foi em teu nome que fizemos muitos milagres? 23Então eu lhes direi publicamente: Jamais vos conheci. Afastai-vos de mim, vós que praticais o mal. 24Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente, que construiu sua casa sobre a rocha. 25Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos deram contra a casa, mas a casa não caiu, porque estava construída sobre a rocha. 26Por outro lado, quem ouve estas minhas palavras e não as põe em prática, é como um homem sem juízo, que construiu sua casa sobre a areia. 27Caiu a chuva, vieram as enchentes, os ventos sopraram e deram contra a casa, e a casa caiu, e sua ruína foi completa!” 28Quando Jesus acabou de dizer estas palavras, as multidões ficaram admiradas com seu ensinamento. 29De fato, ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os mestres da lei.

Santa Maria.

Partilhando o Evangelho com a Virgem Maria

Ave Maria,

A Boa Nova de hoje é dirigida principalmente para as pessoas que se acham nas igrejas, que estão em grupos de oração. Essas pessoas por estarem nesses lugares a rezar, pensam que já estão salvas, que está tudo bem, pois, na cabeça delas imaginam estarem fazendo a vontade de Deus. No entanto, quando saem dos grupos de oração, quando chegam em suas casas não praticam aquilo que estavam falando nos grupos. Coitados, certamente agindo desta maneira não entraram no Paraíso Celestial.

No Evangelho de hoje, Jesus nos pede claramente que façamos apenas a vontade de Deus e não a nossa. E eu te pergunto mais uma vez. Maria Santíssima foi ou não a criatura que unicamente fez a vontade do Pai? Mas é claro que sim! E o que aconteceu com ela? Foi elevada aos Céus! E você, o que está esperando para seguir este maravilhoso exemplo de criatura servidora de Deus? Ou não queres ser elevado a gloria do céu?

Meus queridos filhos e filhas da Virgem Maria, quem segue as virtudes da Mãe de Deus, estará sempre a colocar a palavra Dele em prática. Sigamos esse modelo perfeito do Pai.

Santa Maria.

Hoje celebramos Nossa Senhora Rainha da Paz

Ave Maria,
  • Desde 24 de junho de 1981, Nossa Senhora vem aparecendo diariamente, em Medjugorge (Bósnia-Herzegóvina), às 17h40 (13h40, em Brasília). Ela se apresenta como Rainha da Paz e faz ao mundo um último apelo à conversão, através de 6 jovens: Jakov (Iákov), Ivanka, Ivan (ívan), Marija (Mariia), Mirjana (Miriana) e Vicka (Vítiska). São as mais longas e mais intensas aparições da nossa história e Nossa Senhora diz que estas são as últimas. A Virgem Maria aparece como uma lindíssima jovem. Sua voz é harmoniosa, parece uma canção; tem cabelos longos e escuros, olhos azuis e face rosada. Usa, normalmente, um vestido de cor cinza e véu branco. Sobre a cabeça, uma coroa de 12 estrelas. Os pés estão apoiados em nuvem que não toca o chão.

Santa Maria.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

As últimas notas musicais...

Ave Maria,

  • Mergulhado na confusão do tempo a passar, Antes que tenham perdido o meu rasto, Quando os companheiros deste cativeiro chamado Terra, Na derradeira hora, vierem me visitar, As últimas notas musicais, As mais verdadeiras, as mais patéticas, As que eu não mais poderei ouvir, E que vocês cantarão sem mim: São as notas que compõem a Ave Maria...

    Canção de Michel Sardou

Santa Maria.

Identificar-se totalmente com Cristo, pede o Papa aos presbíteros em Ano Sacerdotal


Ave Maria,

  • Ao referir-se hoje na Audiência Geral das quartas-feiras ao Ano Sacerdotal que inaugurou no dia 19 de junho, o Papa Bento XVI ressaltou que os presbíteros, a exemplo de São João Maria Vianney e São Paulo, devem identificar-se totalmente com Cristo, renovando também sua aspiração à perfeição espiritual.O Pontífice explicou as razões pelas quais quis celebrar este especial Ano Sacerdotal, em ocasião do 150º. aniversário da morte do Santo Padre de Ars, "que aparentemente não fez nada de extraordinário". "A Providência divina tem feito que sua figura se unisse à de São Paulo. (...) Se bem os dois Santos seguiram caminhos muito diferentes,(...) existe entretanto uma coisa fundamental que os une: sua identificação total com o próprio ministério, sua comunhão com Cristo", acrescentou.Seguidamente o Santo Padre assinalou que "o objetivo deste Ano Sacerdotal é renovar em cada um dos presbíteros a aspiração à perfeição espiritual, da qual depende em grande medida a eficácia do seu ministério. Do mesmo modo, esta iniciativa servirá para ajudar aos sacerdotes e a todo o Povo de Deus a voltar a descobrir e reforçar a consciência do dom de graça extraordinário e indispensável que supõe o ministério ordenado para quem o recebeu, para toda a Igreja e para o mundo, que sem a presença real de Cristo estaria perdido".Para o Papa "em um mundo no qual a visão comum da vida compreende cada vez menos o sagrado, onde a 'funcionalidade' é a única e decisiva categoria, a concepção católica do sacerdócio poderia correr o risco de perder sua consideração natural, às vezes inclusive dentro da consciência eclesiástica".Bento XVI precisou logo que existem atualmente duas concepções do sacerdócio, "que em realidade não se contrapõem: uma social-funcional que define a essência do sacerdócio com o conceito de 'serviço' e outra sacramental-ontológica, que (...) considera que ser ministro está determinado por um dom concedido pelo Senhor através da mediação da Igreja, cujo nome é sacramento".Depois de perguntar-se "o que significa evangelizar para os sacerdotes e no que consiste o primado do anúncio?", o Papa ressaltou que "o anúncio coincide com a pessoa mesma de Cristo; (...) o presbítero não se pode considerar 'dono' da palavra, e sim servo"."Só a participação no sacrifício de Cristo, em seu 'chenosi', (...) e a obediência dócil à Igreja, faz autêntico o anúncio. O sacerdote é servo de Cristo, no sentido de que sua existência, configurada com Ele ontológicamente, assume um caráter essencialmente relacional: é 'in' Cristo, 'per' Cristo e 'cum' Cristo ao serviço dos seres humanos. Precisamente porque pertence a Cristo, o presbítero está totalmente ao serviço deles", explicou o Santo Padre.Finalmente o Papa expressou seu desejo de que "o Ano Sacerdotal leve a todos os sacerdotes a identificar-se totalmente com Cristo crucificado e ressuscitado, para que à imitação de São João Batista, de quem hoje celebramos o nascimento, estejam dispostos a 'diminuir' para que Ele cresça, e assim, seguindo também o exemplo do Padre de Ars, percebam constantemente e em profundidade a responsabilidade de sua missão, que é sinal e presença da misericórdia infinita de Deus".
Retirado do sitio acidigital

Santa Maria.

Vamos refletir juntos! - COMO AÇUCAR


Ave Maria,

"Um certo dia, a professora querendo saber se todos tinham estudado a lição de catecismo, perguntou as crianças quem saberia explicar quem é Deus?

Uma das crianças levantou o braço e disse:

- Deus é o nosso pai, Ele fez a terra, o mar e tudo que está nela; nos fez como filhos dele.

A professora, querendo buscar mais respostas, foi mais longe:

- Como vocês sabem que Deus existe, se nunca O viu?

A sala ficou toda em silêncio...

João,um menino muito tímido, levantou as mãozinhas e disse:

- A minha mãe me disse que Deus é como o açúcar no meu leite que ela faz todas as manhãs, eu não vejo o açúcar que está dentro da caneca no meio do leite, mas se ela tira, fica sem sabor.

Deus existe, e está sempre no meio de nós, só que não O vemos, mas se Ele sair de perto, nossa vida fica...sem sabor.

A professora sorriu, e disse:

- Muito bem João, eu ensinei muitas coisas a vocês, mas você me ensinou algo mais profundo que tudo o que eu já sabia. Eu agora sei que Deus é o nosso açúcar e que está todos os dias adoçando a nossa vida!

Deu-lhe um beijo e saiu surpresa com a resposta daquela criança."

A sabedoria não está no conhecimento, mas na vivência de DEUS em nossas vidas, pois teorias existem muitas, mas doçura como a de DEUS não existe ainda, nem mesmo nos melhores açúcares ...

Espero que todos nós sempre possamos nos lembrar um do outro, e que sempre possamos entender que na vida, necessitamos muito de Deus e de nossos amigos para continuar....

Santa Maria.

Como doce armadilha

Ave Maria,

  • O Senhor revelara a Santa Catarina de Siena, o motivo pelo qual criara Maria: "Eu reservei esta filha bem-amada para mim, como doce armadilha, para pescar os homens, sobretudo os pecadores e, em seguida, atraí-los ao meu amor".

Santo Afonso de Ligório. Glórias de Maria

Santa Maria.

Logo a seguir, vem a Ressurreição...

Ave Maria,

  • Nada de relevante se realiza, nos planos de Deus, sem que haja sofrimento. Além do mais, pode um sacrifício ser considerado muito penoso quando se trata da Mãe Imaculada?... E se nós não trabalharmos sem cessar para conquistar o mundo e levá-lo para a Mãe Imaculada, os sofrimentos não cessarão de nos abater... Porém, somente até a morte. Logo a seguir, vem a ressurreição!

Santo Maximiliano Kolbe

Santa Maria.

Evangelho de hoje - Lucas 1,57-66.80

Ave Maria,
  • 57Completou-se o tempo da gravidez de Isabel, e ela deu à luz um filho. 58Os vizinhos e parentes ouviram dizer como o Senhor tinha sido misericordioso para com Isabel, e alegraram-se com ela. 59No oitavo dia, foram circuncidar o menino, e queriam dar-lhe o nome de seu pai, Zacarias. 60A mãe, porém disse: “Não! Ele vai chamar-se João”. 61Os outros disseram: “Não existe nenhum parente teu com esse nome!” 62Então fizeram sinais ao pai, perguntando como ele queria que o menino se chamasse. 63Zacarias pediu uma tabuinha, e escreveu: “João é o seu nome”. E todos ficaram admirados. 64No mesmo instante, a boca de Zacarias se abriu, sua língua se soltou, e ele começou a louvar a Deus. 65Todos os vizinhos ficaram com medo, e a notícia espalhou-se por toda a região montanhosa da Judeia. 66E todos os que ouviam a notícia ficavam pensando: “O que virá a ser este menino?” De fato, a mão do Senhor estava com ele. 80E o menino crescia e se fortalecia em espírito. Ele vivia nos lugares desertos, até o dia em que se apresentou publicamente a Israel.
Santa Maria.

Partilhando o Evangelho com a Virgem Maria

Ave Maria,
  • Hoje a Igreja celebra o nascimento do precursor de Cristo, João Batista. Aquele que veio anunciar a chegada do Mestre. Que cada um de nós seja um João Batista e comece hoje mesmo a anunciar a volta de Jesus.
  • Onde enxergamos a presença de Nossa Senhora neste Evangelho? Justamente na santificação de João Batista. Quem se lembra da visita da Virgem Maria a sua prima Santa Isabel. Quando Maria Santíssima chegou lá em sua casa, o menino João foi santificado através da Mãe de Deus, pois, quando ela falou foi como se o próprio Jesus Cristo tivesse falado, santificando São João.
  • Meus queridos filhos e filhas da Virgem Maria, é assim que Nossa Senhora age em nossa vida. Ela nos trás a Boa Nova do Reino, ela nos traz a paz, a felicidade, ela nos dá o próprio Filho. Quem a ela recorre jamais perecerá, pois, tem a certeza de que através dela suas preces serão ouvidas por Jesus.
Santa Maria.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Evangelho de hoje - Mateus 7,6.12-14

Ave Maria,

  • Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 6“Não deis aos cães as coisas santas, nem atireis vossas pérolas aos porcos; para que eles não as pisem com os pés e, voltando-se contra vós, vos despedacem. 12Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles. Nisto consiste a Lei e os Profetas. 13Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso é o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram por ele! 14Como é estreita a porta e apertado o caminho que leva à vida! E são poucos os que o encontram”!
Santa Maria.

Partilhando o Evangelho com a Virgem Maria

Ave Maria,

  • O Evangelho de hoje nos mostra que devemos procurar a porta estreita do Reino de Deus, pois a porta larga é a porta do mundo das facilidades, a porta que leva ao abismo do inferno.

    Quando Nossa Senhora via Jesus falar daquela forma, certamente ela imaginava que aquelas pessoas que estavam ali tentando entender tudo aquilo, não seriam capazes de sozinhas conseguirem praticar tais ensinamentos.

    Pelos rostos delas, dava para ela perceber o quanto os seres humanos são fracos e voltados para as facilidades do mundo, para a porta larga. Entretanto, a Virgem Maria logo em seguida aquela fala de Jesus, deve ter se compadecido e dito a cada um dos que estavam ali a esculta-lo:

    "Escultem meus filhos. Passar pela porta estreita nada mais é do que ter paciência com seu filho quando menos você tem, é ter também com seus pais principalmente quando você acha que eles são "caretas". É acima de tudo viver o amor ao próximo, e não o amor que o mundo prega, onde o que vale mais é o ter, o poder, a aparência exterior, mas sim, viver o amor que meu Filho vos tem falado, o amor que não ver o exterior, e sim o interior".

    Meus queridos filhos e filhas de Maria Santíssima, vocês teem vivido o "Por Hoje Sim" o (PHS) da Virgem Maria? Porque se já estão vivendo, estejam certos de que estão praticando a Boa Nova. Agora se ainda não estão vivendo as Virtudes da Santíssima Virgem, busquem viver enquanto ainda há tempo, ou vocês querem jogar aos cães as coisas santas ou as pérolas aos porcos?
Santa Maria.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

A Mediação de Maria


Ave Maria,



  • A mediação de Nossa Senhora, bem como a dos anjos e santos, não é uma mediação substitutiva a de Jesus, mas, ao contrário, com base nela, por dentro dela. Sem a Mediação única e essencial de Cristo, homem e Deus, Sumo Pontífice (ponte) entre Deus e os homens, todas as outras mediações não teriam eficácia; portanto, a mediação de Maria não é uma mediação paralela a de Jesus, mas subordinada, cooperadora, por vontade de Deus. Jesus não quis salvar o mundo sozinho; Ele quis e quer a nossa ajuda e cooperação, tanto em termos de trabalho como de oração.

    O Concílio Vaticano II, na Lúmen Gentium, explica-nos bem como é a mediação de Nossa Senhora diante de Deus. Vejamos:

    “A maternidade de Maria na dispensação da graça perdura ininterruptamente a partir do consentimento que ela fielmente prestou na Anun­ciação, que sob a Cruz ela resolutamente manteve e manterá até a perpé­tua consumação de todos os eleitos. Assumida aos céus, não abandonou esta salvífica função, mas por sua multíplice intercessão continua a gran­jear-nos os dons da salvação eterna. Por seu maternal amor cuida dos irmãos do seu Filho que ainda peregrinam rodeados de perigos e dificuldades, até que sejam conduzidos à feliz pátria”.

    “Por isto e Bem-aventurada Virgem Maria é invocada na igreja sob os títulos de Advogada, Auxiliadora, Protetora, Medianeira. Isto, porém, se entende de tal modo que nada derrogue, nada acrescente à dignidade e eficácia de Cristo, o único Mediador”.

    “Com efeito; nenhuma criatura jamais pode ser colocada no mesmo plano com o Verbo Encarnado e Redentor. Mas, como o sacerdócio de Cristo é participado de vários modos seja pelos ministros, seja pelo povo fiel, e como a indivisa bondade de Deus é realmente difundida nas criaturas de maneiras diversas, assim também a única mediação do Redentor não exclui, mas suscita nas criaturas uma variegada cooperação, que participa de uma única fonte”.

    “A Igreja não hesita em proclamar essa função subordinada de Maria. Pois sempre de novo experimenta e recomenda-se ao coração dos fiéis para que, encorajados por esta maternal proteção, mais intimamente dêem sua adesão ao Mediador e Salvador” (LG, nº 62),

    O Papa Paulo VI em sua Exortação Apostólica Signum Magnum nº 1, escreveu:
    “A Virgem continua agora no céu a exercer a sua função materna, cooperando para o nascimento e o desenvolvimento da vida divina em cada uma das almas dos homens redimidos. É esta uma verdade muito reconfortante, que, por livre disposição de Deus sapientíssimo, faz parte do mistério da salvação dos homens; por conseguinte, deve ser objeto da fé de todos os cristãos”.

    O Papa João Paulo II assim se expressou:
    “Os cristãos invocam Maria como “Auxiliadora”, reconhecendo-lhe o amor materno que vê as necessidades dos seus filhos e está pronto a intervir em ajuda deles, sobretudo quando está em jogo a salvação eterna. A convicção de que Maria está próxima de quantos sofrem ou se encontram em situações de grave perigo, sugeriu aos fiéis invocá-la como “Socorro”. A mesma confiante certeza é expressa pela mais antiga oração mariana, com as palavras: “sob a vossa proteção recorremos a vós, Santa Mãe de Deus: não desprezeis as súplicas de nós que estamos na prova, e livrai-nos sempre de todos os perigos, ó Virgem gloriosa e bendita!” (Do Breviário Romano). Como Medianeira materna, Maria apresenta a Cristo os nossos desejos, as nossas súplicas e transmite-nos os dons divinos, intercedendo continuamente em nosso favor. (L’Osservatore Romano, ed. port. n.39, 27/09/1997, pag. 12(448)).

    Disse ainda o Papa: “Como recordo na Encíclica Redemptoris mater, “a mediação de Maria está intimamente ligada à sua maternidade e possui um caráter especificamente maternal, que a distingue da mediação das outras criaturas” (n. 38). Deste ponto de vista, Ela é única no seu gênero e singularmente eficaz… o mesmo Concílio cuidou de responder, afirmando que Maria é “para nós a Mãe na ordem da graça” (LG, 61). Recordamos que a mediação de Maria se qualifica fundamentalmente pela sua maternidade divina. O reconhecimento do papel de Medianeira está, além disso, implícito na expressão “nossa Mãe”, que propõe a doutrina da mediação Mariana, pondo em evidência a maternidade. Por fim, o título “Mãe na ordem da graça” esclarece que a Virgem coopera com Cristo no renascimento espiritual da humanidade.

    “O Concílio afirma, além disso, que “a função maternal de Maria em relação aos homens de modo algum ofusca ou diminui esta única mediação de Cristo; antes, manifesta a sua eficácia” (LG, 60).
    “Longe, portanto, de ser um obstáculo ao exercício da única mediação de Cristo, Maria põe antes em evidência a sua fecundidade e a sua eficácia. “Com efeito, todo o influxo salvador da Virgem Santíssima sobre os homens se deve ao beneplácito divino e não a qualquer necessidade; deriva da abundância dos méritos de Cristo, funda-se na Sua mediação e dela depende inteiramente, haurindo aí toda a sua eficácia” (LG, 60).

    “De Cristo deriva o valor da mediação de Maria e, portanto, o influxo salvador da Bem-aventurada Virgem “de modo nenhum impede a união imediata dos fiéis com Cristo, antes a favorece” (ibid.).

    “Ao proclamar Cristo como único Mediador (cf. 1 Tm 2, 5-6), o texto da Carta de São Paulo a Timóteo exclui qualquer outra mediação paralela, mas não uma mediação subordinada. Com efeito, antes de ressaltar a única e exclusiva mediação de Cristo, o autor recomenda “que se façam súplicas, orações, petições e ações de graças por todos os homens…” (2,1). Não são porventura as orações uma forma de mediação? Antes, segundo São Paulo, a única mediação de Cristo é destinada a promover outras mediações dependentes e ministeriais. Proclamando a unicidade da mediação de Cristo, o Apóstolo só tende a excluir toda a mediação autônoma ou concorrente, mas não outras formas compatíveis com o valor infinito da obra do Salvador.

    “Nesta vontade de suscitar participações na única mediação de Cristo, manifesta-se o amor gratuito de Deus que quer compartilhar aquilo que possui. Na verdade, o que é a mediação materna de Maria senão um dom do Pai à humanidade? Eis por que o Concílio conclui: “Esta função subordinada de Maria, não hesita a Igreja em proclamá-la; sente-a constantemente e inculca-a nos fiéis…” (ibid.).

    “Maria desempenha a sua ação materna em contínua dependência da mediação de Cristo e d’Ele recebe tudo o que o seu coração desejar transmitir aos homens. Na sua peregrinação terrena, a Igreja experimenta “continuamente” a eficácia da ação da “Mãe na ordem da graça”. (L’Osservatore Romano, ed. port. n.40, 04/10/1997, pag. 12(460)).


Retirado do Blog do Prof. Felipe Aquino


Santa Maria.

ORAÇÃO PARA O ANO SACERDOTAL


Ave Maria,

  • Senhor Jesus,

    Vós quisestes dar a Igreja, em São João Maria Vianney, uma imagem vivente e uma personificação da caridade pastoral.
    Ajudai-nos a viver bem este Ano Sacerdotal, em sua companhia e com o seu exemplo.
    Fazei que, a exemplo do Santo Cura D’Ars, possamos aprender como estar felizes e com dignidade diante do Santíssimo Sacramento, como seja simples e quotidiana a vossa Palavra que nos ensina, como seja terno o amor com o qual acolheu os pecadores arrependidos, como seja consolador o abandono confiante à vossa Santíssima Mãe Imaculada e como seja necessária a luta vigilante e fiel contra o Maligno.
    Fazei, ó Senhor Jesus que, com o exemplo do Cura D’Ars, os nossos jovens possam sempre mais aprender o quanto seja necessário, humilde e glorioso, o ministério sacerdotal que quereis confiar àqueles que se abrem ao vosso chamado.
    Fazei que também em nossas comunidades, tal como aconteceu em Ars, se realizem as mesmas maravilhas de graça que fazeis acontecer quando um sacerdote sabe “colocar amor na sua paróquia”.
    Fazei que as nossas famílias cristãs saibam descobrir na Igreja a própria casa, na qual os vossos ministros possam ser sempre encontrados, e saibam fazê-la bela como uma igreja.
    Fazei que a caridade dos nossos pastores anime e acenda a caridade de todos os fiéis, de tal modo que todos os carismas, doados pelo Espírito Santo, possam ser acolhidos e valorizados.
    Mas, sobretudo, ó Senhor Jesus, concedei-nos o ardor e a verdade do coração, para que possamos dirigir-nos ao vosso Pai Celeste, fazendo nossas as mesmas palavras de São João Maria Vianney:
    Eu Vos amo, meu Deus, e o meu único desejo é amar-Vos até o último suspiro da minha vida.Eu Vos amo, Deus infinitamente amável, e prefiro morrer amando-Vos a viver um só instante sem Vos amar.Eu Vos amo, Senhor, e a única graça que Vos peço é a de amar-Vos eternamente.Eu Vos amo, meu Deus, e desejo o céu para ter a felicidade de Vos amar perfeitamente.Eu Vos amo, meu Deus infinitamente bom, e temo o inferno porque lá não haverá nunca a consolação de Vos amar.Meu Deus, se a minha língua não Vos pode dizer a todo o momento que Vos amo, quero que o meu coração Vo-lo repita cada vez que respiro.Meu Deus, concedei-me a graça de sofrer amando-Vos e de Vos amar sofrendo.Eu Vos amo, meu divino Salvador, porque fostes crucificado por mim e porque me tendes aqui em baixo crucificado por Vós.Meu Deus, concedei-me a graça de morrer amando-Vos e de saber que Vos amo.Meu Deus, à medida que me aproximo do meu fim, concedei-me a graça de aumentar e aperfeiçoar o meu amor.Amém.
S. João Maria Vianney

Santa Maria.

Evangelho de hoje - Mateus 7,1-5

Ave Maria,

  • Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: 1“Não julgueis e não sereis julgados. 2Pois, vós sereis julgados com o mesmo julgamento com que julgardes; e sereis medidos, com a mesma medida com que medirdes. 3Por que observas o cisco no olho do teu irmão, e não prestas atenção à trave que está no teu próprio olho? 4Ou, como podes dizer a teu irmão: ‘Deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando tu mesmo tens uma trave no teu? 5Hipócrita, tira primeiro a trave do teu próprio olho e então enxergarás bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”.

Santa Maria.

Partilhando o Evangelho com a Virgem Maria

Ave Maria,
  • No Evangelho de hoje Jesus nos pede para não apontarmos os defeitos dos outros como se agente não tivesse nenhum. Meus queridos filhos e filhas da Virgem Maria, qual de nós tem essa condição de apontar os defeitos dos outros? Nenhum é claro.
  • Mas, entre todas as criaturas da terra teve uma a qual pode apontar os defeitos do outro, que foi Maria Santíssima, no entanto, ela não fez da sua condição de pureza, um algo a mais que as outras pessoas, muito pelo contrario ela sempre esteve a valorizar as virtudes dos outros.
  • E é isso que temos que fazer apontar sim as virtudes dos outros, e não os seu defeitos. Será que somos perfeitos para apontar os defeitos dos outros? Qual de nós teria essa condição? Com certeza nenhum. Façamos o seguinte: valorize cada virtude do próximo e com certeza os defeitos que por ventura ele tenha, serão diminuídos cada vez mais.
Santa Maria.

domingo, 21 de junho de 2009

Encontraste a chave

Ave Maria,

  • Ó Virgem, Tu abres as portas do paraíso. Eva as havia fechado ao colher o mal eterno da árvore proibida. Mas, enquanto dos galhos da Cruz pendia o fruto da salvação, o Filho da tua carne, tu O assistias com tuas lágrimas. Com essas lágrimas, a alegria chega ao mundo e tu conduzes teus filhos adotivos ao mais alto do Céu, cuja chave encontraste.

    Milon de Saint-Amand (+ 871)

Santa Maria.

Criar Centros Marianos por toda a parte




  • Ave Maria,

    Em cada nação deveria surgir uma "Cidade da Imaculada", permitindo à Mãe de Deus a possibilidade de agir por todos os meios, inclusive os mais modernos, pois as descobertas deveriam ser empregadas, inicialmente, para servir à sua causa, seja na indústria, no comércio, no esporte etc. e, até mesmo, através dos meios de comunicação como o rádio e o cinema. Enfim, tudo o que nós pudéssemos descobrir e que fosse capaz de esclarecer os espíritos e inflamar seus corações, nosso objetivo sendo o da conquista do mundo inteiro e de cada alma, em particular, para a Mãe Imaculada e, através d´Ela, ao Sacratíssimo Coração de Jesus.

    São Maximiliano Maria Kolbe


Santa Maria.

Um ano para orar com os sacerdotes e por eles, pede arcebispo


Ave Maria,



  • O arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno Assis, abriu hoje, no Santuário Nacional, o Ano Sacerdotal, pedindo que este seja um tempo de orar com os padres e na intenção deles.



  • Dom Damasceno presidiu à missa das 9h na Basílica do Santuário de Aparecida, que contou com a presença dos bispos e padres da região.
    O arcebispo recordou, no início de sua homilia, que o Ano Sacerdotal, proposto por Bento XVI, celebra-se no contexto dos 150 anos da morte São João Maria Vianney, patrono dos párocos e, a partir de agora, também padroeiro de todos os sacerdotes.



  • “Este ano deve ser tempo de graça para toda Igreja e especialmente para nós, sacerdotes”, disse o arcebispo, que pediu um esforço de todos para configurar a vida a Cristo.
    Trata-se, segundo Dom Damasceno, de um “ano de renovação da espiritualidade de cada presbítero e de todo presbitério”. Este “deve ser um ano de oração dos sacerdotes e por eles”, disse.



  • Na solenidade do Sagrado Coração de Jesus, dia de oração pela santificação dos sacerdotes, o arcebispo convidou as comunidades a “intensificar” as orações pelos padres “em todo mundo”, e também intensificar as preces “pelo aumento das vocações sacerdotais”.
    O coração de Jesus aberto é “manifestação suprema do amor de Deus”, coração que “ama profundamente, até o fim”. “Que fazer para responder a este amor imenso?”.



  • Dom Damasceno indicou, citando palavras de Santa Margarida Maria Alacoque, que se deve aproximar do coração de Jesus “sem temor”, mas com “amorosa confiança”.
    Os presbíteros devem ser “cheios de misericórdia”, sobretudo na administração do sacramento do perdão.



  • Devemos “conformar nossa vida a Jesus”. Ser padre significa ser “exemplo do Bom Pastor”, “homens de misericórdia e compaixão, de coração pleno e solidário com os que sofrem todas as formas de pobreza”.
    O arcebispo convidou a que este ano seja um “chamado à conversão”, para que “Cristo Bom Pastor viva em nós e atue por meio de nós”.
    Após a homilia, Dom Damasceno dirigiu-se aos sacerdotes e se procedeu à renovação das promessas sacerdotais.

Retirado do Biblia Catolica News


Santa Maria.

Eucaristia, amor que transforma o mundo, explica Papa


Ave Maria,



  • A Eucaristia, explica Bento XVI, é o mistério do amor que tudo transforma, e que, portanto, transforma uma realidade tão simples, como o pão, para converter-se em presença de Deus na história.



  • Esta foi a reflexão cheia de esperança que o pontífice propôs aos milhares de fiéis que congregaram-se neste domingo ao meio-dia, sob um forte sol, na praça de São Pedro, para participar da oração mariana do Angelus, na solenidade do Corpus Christi.
    O Corpus Christi, disse, falando da janela de seu apartamento, “é uma manifestação de Deus, um testemunho de que Deus é amor”.



  • “De maneira única e peculiar, esta festa nos fala do amor divino, do que é e do que faz. Diz-nos, por exemplo, que regenera ao entregar-se a si mesmo, que se recebe ao dar.”
    Segundo o Papa, o amor “tudo transforma e, portanto, compreende-se que no centro desta festa do Corpus Christi encontra-se o mistério da transubstanciação, sinal de Jesus-Caridade, que transforma o mundo”.



  • “Ao contemplá-lo e adorá-lo, dizemos: sim, o amor existe, e dado que existe, as coisas podem mudar para melhor e nós podemos ter esperança. A esperança que procede do amor de Cristo nos dá força para viver e enfrentar as dificuldades.”
    Por isso, disse o Papa, “cantamos, enquanto levamos em procissão o Santíssimo Sacramento; cantamos e louvamos a Deus que se revelou a nós escondendo-se no sinal do pão partido. Deste Pão todos temos necessidade, pois é longo e cansativo o caminho para a liberdade, a justiça e a paz”.



  • Em Roma, Bento XVI celebrou o Corpus Christi na quinta-feira passada, festa litúrgica original, presidindo à missa ao ar livre na Basílica de São João de Latrão e a procissão pela rua que leva até a Basílica de Santa Maria Maior.

Retirado do sitio Biblia Catolica


Santa Maria.

Evangelho de hoje - Marcos 4,35-41

Ave Maria,
  • 35Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse a seus discípulos: “Vamos para a outra margem!”36Eles despediram a multidão e levaram Jesus consigo, assim como estava, na barca. Havia ainda outras barcas com ele. 37Começou a soprar uma ventania muito forte e as ondas se lançavam dentro da barca, de modo que a barca já começava a se encher. 38Jesus estava na parte de trás, dormindo sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram: “Mestre, estamos perecendo e tu não te importas?”39Ele se levantou e ordenou ao vento e ao mar: “Silêncio! Cala-te!” O vento cessou e houve uma grande calmaria. 40Então Jesus perguntou aos discípulos: “Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?”41Eles sentiram um grande medo e diziam uns aos outros: “Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?”
Santa Maria.

Partilhando o Evangelho com a Virgem Maria

Ave Maria,

  • No Evangelho de hoje podemos perceber que os discípulos que seguiam em missão para o outro lado do lago, ficaram agoniados com a tempestade que sacudia o barco. Com isso, correram logo a Jesus para os salvar. E Jesus vendo aquele agito dos discípulos os ajudou, entretanto, antes de os ajudar, Ele questionou-0s dizendo onde estaria a fé deles.
  • O que aconteceu na Boa Nova de hoje serve para cada um de nós que muitas vezes quando estamos em missão seja ela qual for, e aqui falo não apenas de pregações, e sim, da nossa vida cotidiana, no trabalho, em casa, nos estudos, fica logo nervoso, ou mesmo achando que não vai conseguir cumprir a tarefa a qual foi lhe confiada.
  • Meus queridos filhos da Virgem Maria, Jesus se faz presente na vida de cada um de nós justamente nas dificuldades para que possamos enxergar a sua presença, pois, do contrário poderíamos achar que tudo o que conseguimos fazer foi por nossas próprias forças, quando na verdade, se não fosse Jesus jamais teríamos feito coisa alguma.
  • E que você também recorra a intercessão de Maria Santíssima. Quem sabe talvez você não esteja conseguindo por seus próprios meios falar com Jesus, mas, através dela com certeza você conseguirá falar com Ele.
  • Nossa Senhora nunca perdeu a fé em Deus, pense nisso, e siga o exemplo da Senhora Peregrina da Fé.
Santa Maria.

sábado, 20 de junho de 2009

Evangelho de hoje - Lucas 2,41-51


Ave Maria,
  • 41Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, para a festa da Páscoa. 42Quando ele completou doze anos, subiram para a festa, como de costume. 43Passados os dias da Páscoa, começaram a viagem de volta, mas o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o notassem.44Pensando que ele estivesse na caravana, caminharam um dia inteiro. Depois começaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos. 45Não o tendo encontrado, voltaram para Jerusalém à sua procura. 46Três dias depois, o encontraram no Templo. Estava sentado no meio dos mestres, escutando e fazendo perguntas.47Todos os que ouviam o menino estavam maravilhados com sua inteligência e suas respostas. 48Ao vê-lo, seus pais ficaram muito admirados e sua mãe lhe disse: “Meu filho, por que agiste assim conosco? Olha que teu pai e eu estávamos, angustiados, à tua procura”. 49Jesus respondeu: “Por que me procuráveis? Não sabeis que devo estar na casa de meu Pai?” 50Eles, porém, não compreenderam as palavras que lhes dissera. 51Jesus desceu então com seus pais para Nazaré, e era-lhes obediente. Sua mãe, porém, conservava no coração todas estas coisas.
Santa Maria.

Partilhando o Evangelho com a Virgem Maria

Ave Maria,
  • O Evangelho de hoje mostra a perda e o reencontro do Menino Jesus no Templo. Local onde Ele ainda criança, já discutia com os doutores da lei a respeito de seu Pai, quando de repente seus pais chegam a sua procura.
  • A Boa Nova de hoje poderia em primeiro plano até parecer mostrar uma Nossa Senhora aflita por ter perdido o Filho de Deus, porém, ao olharmos mais a fundo, veremos que na verdade ela não estava se "descabelando", como qualquer um de nós naturalmente estaria se tivesse perdido o seu filho dentro de um shoping por exemplo. Não, Nossa Senhora apenas o questionou, e diante da resposta dele, o que ela fez? Guardou tudo aquilo em seu coração, pois, sabia quem Ele era, e como tal, deveria sim, cuidar das coisas de Deus.
  • Meus queridos filhos e filhas da Virgem Maria, hoje a igreja celebra a Memoria do Imaculado Coração da Virgem Maria. Coração esse, onde se encontra toda a disposição ao serviço de Deus, pois, os evangelhos mostram muito bem toda a disposição que Nossa Senhora tem para o serviço.
  • Quando ela soube que sua prima Santa Isabel estava gravida já de 6 meses, ela foi ajuda-la. Mesmo grávida, a Virgem Maria enfrentou toda aquela caminha até a casa de sua prima, pois, sabia que sendo Santa Isabel de idade avançada, precisaria e muito de sua ajuda com a gravides de João Batista.
  • Nas bodas de Caná, lá estava ela a nos pedir para que façamos sempre a vontade de Jesus. É isso o que Maria Santíssima faz, mostra-nos que devemos sempre fazer a vontade do Pai que está nos céus. Ela não quer nada para si mesma, mas tudo para Ele.
  • Que neste dia do Imaculado Coração da Virgem Maria, possamos ter um encontro verdadeiro com a Mãe de Deus, sabendo nós que esse encontro com ela, facilitará o nosso encontro com seu Filho, nosso único Senhor e Mestre.
Santa Maria.

Evangelho de hoje - Lucas 2,41-51

Ave Maria,

  • 41Os pais de Jesus iam todos os anos a Jerusalém, para a festa da Páscoa. 42Quando ele completou doze anos, subiram para a festa, como de costume. 43Passados os dias da Páscoa, começaram a viagem de volta, mas o menino Jesus ficou em Jerusalém, sem que seus pais o notassem.44Pensando que ele estivesse na caravana, caminharam um dia inteiro. Depois começaram a procurá-lo entre os parentes e conhecidos. 45Não o tendo encontrado, voltaram para Jerusalém à sua procura. 46Três dias depois, o encontraram no Templo. Estava sentado no meio dos mestres, escutando e fazendo perguntas.47Todos os que ouviam o menino estavam maravilhados com sua inteligência e suas respostas. 48Ao vê-lo, seus pais ficaram muito admirados e sua mãe lhe disse: “Meu filho, por que agiste assim conosco? Olha que teu pai e eu estávamos, angustiados, à tua procura”. 49Jesus respondeu: “Por que me procuráveis? Não sabeis que devo estar na casa de meu Pai?” 50Eles, porém, não compreenderam as palavras que lhes dissera. 51Jesus desceu então com seus pais para Nazaré, e era-lhes obediente. Sua mãe, porém, conservava no coração todas estas coisas.
Santa Maria.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Evangelho de hoje - João 19, 31-37

Ave Maria,
  • 31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz.32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.35Aquele que viu, dá testemunho e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 36Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão nenhum de seus ossos”. 37E outra Escritura ainda diz: Olharão para aquele que transpassaram”.
Santa Maria.

Partilhando o Evangelho com a Virgem Maria

Ave Maria,
  • Hoje a igreja comemora a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus. Coração esse que embora divino, tornou-se humano para nos amar ainda mais. Deus se encarnou para nos facilitar o nosso amor para com Ele, para nos dar o exemplo e testemunho de que o ser humano pode, e deve amar o próximo como a si mesmo.
  • Mas, para que essa encarnação viesse a ocorrer, Deus quis precisar de uma criatura, de uma Mulher. Pois, se no antigo testamento o pecado entrou por uma mulher, no novo quem entra é a salvação através da Mulher, aquela que foi, é, e sempre será a mais sublime de todas as criaturas. Ela que sempre esteve ao lado do Deus encarnado, desde o seu nascimento até a morte Dele.
  • E quem é essa Mulher? Maria Santíssima, ela que é modelo de criatura que entrega a sua vida ao próximo sem reservas. Ela que entregou o seu próprio coração para a salvação do mundo. E como diz no evangelho de hoje, que um soldado transpassou o lado de seu Filho com uma lança, naquele momento, era também o lado dela que estava sendo transpassado.
  • Meus queridos filhos e filhas da Virgem Maria, o sangue do Cordeiro que escorre de Seu Sagrado Coração, o qual celebramos hoje, também é sangue de Nossa Senhora, pois, Jesus é carne de sua carne e sangue do seu sangue. Não tenhamos a menor dúvida disso! Maria Santíssima foi, é, e sempre será a Mãe do Sagrado Coração de Jesus! A Mãe de Deus!
Santa Maria.

Papa Bento XVI escreve carta para o Ano Sacerdotal


Ave Maria,




  • Amados irmãos no sacerdócio. Na próxima solenidade do Sacratíssimo Coração de Jesus, sexta-feira, 19 de Junho de 2009 – dia dedicado tradicionalmente à oração pela santificação do clero – tenho em mente proclamar oficialmente um "Ano Sacerdotal",» por ocasião do 150° aniversário do dies natalis de João Maria Vianney, o Santo Patrono de todos os párocos do mundo. Tal ano, que pretende contribuir para fomentar o empenho de renovação interior de todos os sacerdotes para um testemunho evangélico mais vigoroso e incisivo, terminará na mesma solenidade de 2010. "O sacerdócio é o amor do Coração de Jesus": costumava dizer o Santo Cura d’Ars. Esta tocante afirmação nos permite, antes de mais nada, evocar com ternura e gratidão o dom imenso que são os sacerdotes não só para a Igreja mas também para a própria humanidade. Penso em todos os presbíteros que propõem, humilde e cotidianamente, aos fiéis cristãos e ao mundo inteiro as palavras e os gestos de Cristo, procurando aderir a Ele com os pensamentos, a vontade, os sentimentos e o estilo de toda a sua existência. Como não sublinhar as suas fadigas apostólicas, o seu serviço incansável e escondido, a sua caridade tendencialmente universal? E que dizer da fidelidade corajosa de tantos sacerdotes que, não obstante dificuldades e incompreensões, continuam fiéis à sua vocação: a de "amigos de Cristo", por Ele de modo particular chamados, escolhidos e enviados?Eu mesmo guardo ainda no coração a recordação do primeiro pároco junto de quem exerci o meu ministério de jovem sacerdote: me deixou o exemplo de uma dedicação sem reservas ao próprio serviço sacerdotal, a ponto de encontrar a morte durante o próprio ato de levar o viático a um doente grave. Depois, repasso na memória os inumeráveis irmãos que encontrei e encontro, inclusive durante as minhas viagens pastorais às diversas nações, generosamente empenhados no exercício diário do seu ministério sacerdotal. Mas a expressão utilizada pelo Santo Cura d’Ars evoca também o Coração traspassado de Cristo com a coroa de espinhos que O envolve. E isto leva o pensamento a se deter nas inumeráveis situações de sofrimento em que se encontram imersos muitos sacerdotes, ou porque participantes da experiência humana da dor na multiplicidade das suas manifestações, ou porque incompreendidos pelos próprios destinatários do seu ministério: como não recordar tantos sacerdotes ofendidos na sua dignidade, impedidos na sua missão e, às vezes, mesmo perseguidos até ao supremo testemunho do sangue?Infelizmente existem também situações, nunca suficientemente deploradas, em que a própria Igreja a sofre pela infidelidade de alguns dos seus ministros. Daí advém, então, para o mundo motivo de escândalo e de repulsa. O máximo que a Igreja pode recavar de tais casos não é tanto a acintosa relevação das fraquezas dos seus ministros, como sobretudo uma renovada e consoladora consciência da grandeza do dom de Deus, concretizado em figuras esplêndidas de generosos pastores, de religiosos inflamados de amor por Deus e pelas almas, de diretores espirituais esclarecidos e pacientes. A este respeito, os ensinamentos e exemplos de São João Maria Vianney podem oferecer a todos um significativo ponto de referência. O Cura d’Ars era humilíssimo, mas consciente de ser, enquanto padre, um dom imenso para o seu povo: "Um bom pastor, um pastor segundo o coração de Deus, é o maior tesouro que o bom Deus pode conceder a uma paróquia e um dos dons mais preciosos da misericórdia divina". Falava do sacerdócio como se não conseguisse alcançar plenamente a grandeza do dom e da tarefa confiados a uma criatura humana: "Oh como é grande o padre! (…) Se lhe fosse dado compreender-se a si mesmo, morreria. (…) Deus obedece-lhe: ele pronuncia duas palavras e, à sua voz, Nosso Senhor desce do céu e encerra-se numa pequena hóstia". E, ao explicar aos seus fiéis a importância dos sacramentos, dizia: "Sem o sacramento da Ordem, não teríamos o Senhor. Quem O colocou ali naquele sacrário? O sacerdote. Quem acolheu a vossa alma no primeiro momento do ingresso na vida? O sacerdote. Quem a alimenta para lhe dar a força de realizar a sua peregrinação? O sacerdote. Quem a há-de preparar para comparecer diante de Deus, lavando-a pela última vez no sangue de Jesus Cristo? O sacerdote, sempre o sacerdote. E se esta alma chega a morrer [pelo pecado], quem a ressuscitará, quem lhe restituirá a serenidade e a paz? Ainda o sacerdote. (…) Depois de Deus, o sacerdote é tudo! (…) Ele próprio não se entenderá bem a si mesmo, senão no céu". Estas afirmações, nascidas do coração sacerdotal daquele santo pároco, podem parecer excessivas. Nelas, porém, revela-se a sublime consideração em que ele tinha o sacramento do sacerdócio. Parecia subjugado por uma sensação de responsabilidade sem fim: "Se compreendêssemos bem o que um padre é sobre a terra, morreríamos, não de susto, mas de amor. (…) Sem o padre, a morte e a paixão de Nosso Senhor não teria servido para nada. É o padre que continua a obra da Redenção sobre a terra (…) Que aproveitaria termos uma casa cheia de ouro, senão houvesse ninguém para nos abrir a porta? O padre possui a chave dos tesouros celestes: é ele que abre a porta; é o ecônomo do bom Deus; o administrador dos seus bens (…) Deixai uma paróquia durante vinte anos sem padre, e lá serão adoradas as bestas. (…) O padre não é padre para si mesmo, é para vós".Tinha chegado a Ars, uma pequena aldeia com 230 habitantes, precavido pelo bispo de que iria encontrar uma situação religiosamente precária: "Naquela paróquia, não há muito amor de Deus; vou infundir em vós". Por conseguinte, achava-se plenamente consciente de que devia ir para lá a fim de encarnar a presença de Cristo, testemunhando a sua ternura salvífica: "[Meu Deus], concedei-me a conversão da minha paróquia; aceito sofrer tudo aquilo que quiserdes por todo o tempo da minha vida!": foi com esta oração que começou a sua missão. E, à conversão da sua paróquia, dedicou-se o Santo Cura com todas as suas energias, pondo no cume de cada uma das suas ideias a formação cristã do povo a ele confiado. Amados irmãos no sacerdócio, peçamos ao Senhor Jesus a graça de podermos também nós assimilar o método pastoral de S. João Maria Vianney. A primeira coisa que devemos aprender é a sua total identificação com o próprio ministério. Em Jesus, tendem a coincidir Pessoa e Missão: toda a sua ação salvífica era e é expressão do seu "Eu filial" que, desde toda a eternidade, está diante do Pai em atitude de amorosa submissão à sua vontade. Com modesta mas verdadeira analogia, também o sacerdote deve ansiar por esta identificação. Não se trata, certamente, de esquecer que a eficácia substancial do ministério permanece independentemente da santidade do ministro; mas também não se pode deixar de ter em conta a extraordinária frutificação gerada do encontro entre a santidade objetiva do ministério e a subjetiva do ministro. O Cura d’Ars principiou imediatamente este humilde e paciente trabalho de harmonização entre a sua vida de ministro e a santidade do ministério que lhe estava confiado, decidindo "habitar", mesmo materialmente, na sua igreja paroquial: "Logo que chegou, escolheu a igreja por sua habitação. (…) Entrava na igreja antes da aurora e não saía de lá senão à tardinha depois do Angelus. Quando precisavam dele, deviam procurá-lo lá": se lê na primeira biografia.O exagero devoto do pio hagiógrafo não deve nos fazer esquecer o fato de que o Santo Cura soube também "habitar" ativamente em todo o território da sua paróquia: visitava sistematicamente os doentes e as famílias; organizava missões populares e festas dos Santos Patronos; recolhia e administrava dinheiro para as suas obras sócio-caritativas e missionárias; embelezava a sua igreja e a dotava de alfaias sagradas; se ocupava das órfãs da "Providence" (um instituto fundado por ele) e das suas educadoras; tinha a peito a instrução das crianças; fundava confrarias e chamava os leigos para colaborar com ele.O seu exemplo me induz a evidenciar os espaços de colaboração que é imperioso estender cada vez mais aos fiéis leigos, com os quais os presbíteros formam um único povo sacerdotal e no meio dos quais, em virtude do sacerdócio ministerial, se encontram "para os levar todos à unidade, amando uns aos outros com caridade fraterna, e tendo os outros por mais dignos" (Rm 12, 10). Neste contexto, há que recordar o caloroso e encorajador convite feito pelo Concílio Vaticano II aos presbíteros para que "reconheçam e promovam sinceramente a dignidade e participação própria dos leigos na missão da Igreja. Estejam dispostos a ouvir os leigos, tendo fraternalmente em conta os seus desejos, reconhecendo a experiência e competência deles nos diversos campos da atividade humana, para que, juntamente com eles, saibam reconhecer os sinais dos tempos".O Santo Cura ensinava os seus paroquianos sobretudo com o testemunho da vida. Pelo seu exemplo, os fiéis aprendiam a rezar, se detendo de bom grado diante do sacrário para uma visita a Jesus Eucaristia. "Para rezar bem – explicava-lhes o Cura –, não há necessidade de falar muito. Sabe-se que Jesus está ali, no tabernáculo sagrado: lhe abramos o nosso coração, alegremo-nos pela sua presença sagrada. Esta é a melhor oração". E exortava: "Vinde à comunhão, meus irmãos, vinde a Jesus. Vinde viver d’Ele para poderdes viver com Ele". "É verdade que não sois dignos, mas tendes necessidade!". Esta educação dos fiéis para a presença eucarística e para a comunhão adquiria um eficácia muito particular, quando o viam celebrar o Santo Sacrifício da Missa. Quem ao mesmo assistia afirmava que "não era possível encontrar uma figura que exprimisse melhor a adoração. (...) Contemplava a Hóstia amorosamente". Dizia ele: "Todas as boas obras reunidas não igualam o valor do sacrifício da Missa, porque aquelas são obra de homens, enquanto a Santa Missa é obra de Deus". Estava convencido de que todo o fervor da vida de um padre dependia da Missa: "A causa do relaxamento do sacerdote é porque não presta atenção à Missa! Meu Deus, como é de lamentar um padre que celebra [a Missa] como se fizesse um coisa ordinária!". E, ao celebrar, tinha tomado o costume de oferecer sempre também o sacrifício da sua própria vida: "Como faz bem um padre se oferecer em sacrifício a Deus todas as manhãs!".Esta sintonia pessoal com o Sacrifício da Cruz o levava– por um único movimento interior – do altar ao confessionário. Os sacerdotes não deveriam jamais se resignar a ver os seus confessionários desertos, nem se limitar a constatar o menosprezo dos fiéis por este sacramento. Na França, no tempo do Santo Cura d’Ars, a confissão não era mais fácil nem mais frequente do que nos nossos dias, pois a tormenta revolucionária tinha longamente sufocado a prática religiosa. Mas ele procurou de todos os modos, com a pregação e o conselho persuasivo, fazer os seus paroquianos redescobrirem o significado e a beleza da Penitência sacramental, apresentando-a como uma exigência íntima da Presença eucarística. Pôde assim dar início a um círculo virtuoso. Com as longas permanências na igreja junto do sacrário, fez com que os fiéis começassem a imitá-lo, indo até lá visitar Jesus, e ao mesmo tempo estivessem seguros de que lá encontrariam o seu pároco, disponível para os ouvir e perdoar. Em seguida, a multidão crescente dos penitentes, provenientes de toda a França, haveria de o reter no confessionário até 16 horas por dia. Dizia-se então que Ars se tinha tornado "o grande hospital das almas". "A graça que ele obtinha [para a conversão dos pecadores] era tão forte que aquela ia procurá-los sem lhes deixar um momento de trégua!": diz o primeiro biógrafo. E assim o pensava o Santo Cura d’Ars, quando afirmava: "Não é o pecador que regressa a Deus para Lhe pedir perdão, mas é o próprio Deus que corre atrás do pecador e o faz voltar para Ele". "Este bom Salvador é tão cheio de amor que nos procura por todo o lado".Todos nós, sacerdotes, deveríamos sentir que nos tocam pessoalmente estas palavras que ele colocava na boca de Cristo: "Encarregarei os meus ministros de anunciar aos pecadores que estou sempre pronto a recebê-los, que a minha misericórdia é infinita". Do Santo Cura d’Ars, nós, sacerdotes, podemos aprender não só uma inexaurível confiança no sacramento da Penitência que nos instigue a colocá-lo no centro das nossas preocupações pastorais, mas também o método do "diálogo de salvação" que nele se deve realizar. O Cura d’Ars tinha maneiras diversas de se comportar segundo os vários penitentes. Quem vinha ao seu confessionário atraído por uma íntima e humilde necessidade do perdão de Deus, encontrava nele o encorajamento para mergulhar na "torrente da misericórdia divina" que, no seu ímpeto, tudo arrasta e depura. E se aparecia alguém angustiado com o pensamento da sua debilidade e inconstância, temeroso por futuras quedas, o Cura d’Ars revelava-lhe o segredo de Deus com um discurso de comovente beleza: "O bom Deus sabe tudo. Ainda antes de vos confessardes, já sabe que voltareis a pecar e todavia perdoa-vos. Como é grande o amor do nosso Deus, que vai até ao ponto de esquecer voluntariamente o futuro, só para poder perdoar-nos!". Diversamente, a quem se acusava de forma tíbia e quase indiferente, expunha, através das suas próprias lágrimas, a séria e dolorosa evidência de quão "abominável" fosse aquele comportamento. "Choro, porque vós não chorais", exclamava ele. "Se ao menos o Senhor não fosse assim tão bom! Mas é assim bom! Só um bárbaro poderia comportar-se assim diante de um Pai tão bom!". Fazia brotar o arrependimento no coração dos tíbios, forçando-os a verem com os próprios olhos o sofrimento de Deus, causado pelos pecados, quase "encarnado" no rosto do padre que os atendia de confissão. Entretanto a quem se apresentava já desejoso e capaz de uma vida espiritual mais profunda, abria-lhe de par em par as profundidades do amor, explicando a inexprimível beleza de poder viver unidos a Deus e na sua presença: "Tudo sob o olhar de Deus, tudo com Deus, tudo para agradar a Deus. (...) Como é belo!". E ensinava-lhes a rezar assim: "Meu Deus, dai-me a graça de Vos amar tanto quanto é possível que eu Vos ame!".No seu tempo, o Cura d’Ars soube transformar o coração e a vida de muitas pessoas, porque conseguiu fazer-lhes sentir o amor misericordioso do Senhor. Também hoje é urgente igual anúncio e testemunho da verdade do Amor: Deus caritas est (1 Jo 4, 8). Com a Palavra e os Sacramentos do seu Jesus, João Maria Vianney sabia instruir o seu povo, ainda que frequentemente suspirava convencido da sua pessoal inaptidão a ponto de ter desejado diversas vezes subtrair-se às responsabilidades do ministério paroquial de que se sentia indigno. Mas, com exemplar obediência, ficou sempre no seu lugar, porque o consumia a paixão apostólica pela salvação das almas. Procurava aderir totalmente à própria vocação e missão por meio de uma severa ascese: "Para nós, párocos, a grande desdita – deplorava o Santo – é entorpecer-se a alma", entendendo, com isso, o perigo do pastor se habituar ao estado de pecado ou de indiferença em que vivem muitas das suas ovelhas. Com vigílias e jejuns, punha freio ao corpo, para evitar que opusesse resistência à sua alma sacerdotal. E não se esquivava a mortificar a si mesmo para bem das almas que lhe estavam confiadas e para contribuir para a expiação dos muitos pecados ouvidos em confissão. Explicava a um colega sacerdote: "Dir-vos-ei qual é a minha receita: dou aos pecadores uma penitência pequena e o resto faço-o eu no lugar deles". Independentemente das penitências concretas a que se sujeitava o Cura d’Ars, continua válido para todos o núcleo do seu ensinamento: as almas custam o sangue de Cristo e o sacerdote não pode se dedicar à sua salvação se se recusa a contribuir com a sua parte para o "alto preço" da redenção.No mundo atual, não menos do que nos tempos difíceis do Cura d’Ars, é preciso que os presbíteros, na sua vida e ação, se distingam por um vigoroso testemunho evangélico. Observou, justamente, Paulo VI que "o homem contemporâneo escuta com melhor boa vontade as testemunhas do que os mestres ou então, se escuta os mestres, é porque eles são testemunhas". Para que não se forme um vazio existencial em nós e fique comprometida a eficácia do nosso ministério, é preciso não cessar de nos interrogarmos: "Somos verdadeiramente permeados pela Palavra de Deus? É verdade que esta é o alimento de que vivemos, mais de que o sejam o pão e as coisas deste mundo? Conhecemo-la verdadeiramente? Amamo-la? De tal modo nos ocupamos interiormente desta palavra, que a mesma dá realmente um timbre à nossa vida e forma o nosso pensamento?". Assim como Jesus chamou os Doze para estarem com Ele (cf. Mc 3, 14) e só depois é que os enviou a pregar, assim também nos nossos dias os sacerdotes são chamados a assimilar aquele "novo estilo de vida" que foi inaugurado pelo Senhor Jesus e assumido pelos Apóstolos.Foi precisamente a adesão sem reservas a este "novo estilo de vida" que caracterizou o trabalho ministerial do Cura d’Ars. O Papa João XXIII, na carta encíclica Sacerdotii nostri primordia – publicada em 1959, centenário da morte de São João Maria Vianney –, apresentava a sua fisionomia ascética referindo-se de modo especial ao tema dos "três conselhos evangélicos", considerados necessários também para os presbíteros: "Embora, para alcançar esta santidade de vida, não seja imposta ao sacerdote como própria do estado clerical a prática dos conselhos evangélicos, entretanto esta representa para ele, como para todos os discípulos do Senhor, o caminho regular da santificação cristã". O Cura d’Ars soube viver os "conselhos evangélicos" segundo modalidades apropriadas à sua condição de presbítero. Com efeito, a sua pobreza não foi a mesma de um religioso ou de um monge, mas a requerida a um padre: embora manejasse com muito dinheiro (dado que os peregrinos mais abonados não deixavam de se interessar pelas suas obras sócio-caritativas), sabia que tudo era dado para a sua igreja, os seus pobres, os seus órfãos, as meninas da sua "Providence", as suas famílias mais indigentes. Por isso, ele "era rico para dar aos outros e era muito pobre para si mesmo". Explicava: "O meu segredo é simples: dar tudo e não guardar nada". Quando se encontrava com as mãos vazias, dizia contente aos pobres que se lhe dirigiam: "Hoje sou pobre como vós, sou um dos vossos". Deste modo pôde, ao fim da vida, afirmar com absoluta serenidade: "Não tenho mais nada. Agora o bom Deus pode chamar-me quando quiser!". Também a sua castidade era aquela que se requeria a um padre para o seu ministério. Pode-se dizer que era a castidade conveniente a quem deve habitualmente tocar a Eucaristia e que habitualmente a fixa com todo o entusiasmo do coração e com o mesmo entusiasmo a dá aos seus fiéis. Dele se dizia que "a castidade brilhava no seu olhar", e os fiéis se apercebiam disso quando ele se voltava para o sacrário fixando-o com os olhos de um enamorado. Também a obediência de São João Maria Vianney foi toda encarnada na dolorosa adesão às exigências diárias do seu ministério. É sabido como o atormentava o pensamento da sua própria inaptidão para o ministério paroquial e o desejo que tinha de fugir "para chorar a sua pobre vida, na solidão". Somente a obediência e a paixão pelas almas conseguiam convencê-lo a continuar no seu lugar. A si próprio e aos seus fiéis explicava: "Não há duas maneiras boas de servir a Deus. Há apenas uma: servi-Lo como Ele quer ser servido". A regra de ouro para levar uma vida obediente parecia-lhe ser esta: "Fazer só aquilo que pode ser oferecido ao bom Deus".No contexto da espiritualidade alimentada pela prática dos conselhos evangélicos, aproveito para dirigir aos sacerdotes, neste Ano a eles dedicado, um convite particular para saberem acolher a nova primavera que, em nossos dias, o Espírito suscita na Igreja, através nomeadamente dos Movimentos Eclesiais e das Novas Comunidades. "O Espírito é multiforme nos seus dons. (…) Ele sopra onde quer. E o faz de maneira inesperada, em lugares imprevistos e segundo formas precedentemente inimagináveis (…); mas nos demonstra também que Ele age em vista do único Corpo e na unidade do único Corpo". A propósito disto, vale a indicação do Decreto Presbyterorum ordinis: "Sabendo discernir se os espíritos vêm de Deus, [os presbíteros] perscrutem com o sentido da fé, reconheçam com alegria e promovam com diligência os multiformes carismas dos leigos, tanto os mais modestos como os mais altos". Estes dons, que impelem não poucos para uma vida espiritual mais elevada, podem ser de proveito não só para os fiéis leigos mas também para os próprios ministros. Com efeito, da comunhão entre ministros ordenados e carismas pode brotar "um válido impulso para um renovado compromisso da Igreja no anúncio e no testemunho do Evangelho da esperança e da caridade em todos os recantos do mundo". Queria ainda acrescentar, apoiado na exortação apostólica Pastores dabo vobis do Papa João Paulo II, que o ministério ordenado tem uma radical "forma comunitária" e pode ser cumprido apenas na comunhão dos presbíteros com o seu bispo. É preciso que esta comunhão entre os sacerdotes e com o respectivo bispo, baseada no sacramento da Ordem e manifestada na concelebração eucarística, se traduza nas diversas formas concretas de uma fraternidade sacerdotal efetiva e afetiva. Só deste modo é que os sacerdotes poderão viver em plenitude o dom do celibato e serão capazes de fazer florir comunidades cristãs onde se renovem os prodígios da primeira pregação do Evangelho.O Ano Paulino, que está para chegar ao fim, encaminha o nosso pensamento também para o Apóstolo das nações, em quem refulge aos nossos olhos um modelo esplêndido de sacerdote, totalmente "doado" ao seu ministério. "O amor de Cristo nos impele – escrevia ele –, ao pensarmos que um só morreu por todos e que todos, portanto, morreram" (2 Cor 5, 14). E acrescenta: Ele "morreu por todos, para que os vivos deixem de viver para si próprios, mas vivam para Aquele que morreu e ressuscitou por eles" (2 Cor 5, 15). Que programa melhor do que este poderia ser proposto a um sacerdote empenhado a avançar pela estrada da perfeição cristã?Amados sacerdotes, a celebração dos 150 anos da morte de São João Maria Vianney (1859) segue imediatamente às celebrações há pouco encerradas dos 150 anos das aparições de Lourdes (1858). Já em 1959, o Beato Papa João XXIII anotara: "Pouco antes que o Cura d’Ars concluísse a sua longa carreira cheia de méritos, a Virgem Imaculada aparecera, noutra região da França, a uma menina humilde e pura para lhe transmitir uma mensagem de oração e penitência, cuja imensa ressonância espiritual há um século que é bem conhecida. Na realidade, a vida do santo sacerdote, cuja comemoração celebramos, fora de antemão uma viva ilustração das grandes verdades sobrenaturais ensinadas à vidente de Massabielle. Ele próprio nutria pela Imaculada Conceição da Santíssima Virgem uma vivíssima devoção, ele que, em 1836, tinha consagrado a sua paróquia a Maria concebida sem pecado e havia de acolher com tanta fé e alegria a definição dogmática de 1854". O Santo Cura d’Ars sempre recordava aos seus fiéis que "Jesus Cristo, depois de nos ter dado tudo aquilo que nos podia dar, quis ainda nos fazer herdeiros de quanto Ele tem de mais precioso, ou seja, da sua Santa Mãe".À Virgem Santíssima entrego este Ano Sacerdotal, pedindo-Lhe para suscitar no ânimo de cada presbítero um generoso relançamento daqueles ideais de total doação a Cristo e à Igreja que inspiraram o pensamento e a ação do Santo Cura d’Ars. Com a sua fervorosa vida de oração e o seu amor apaixonado a Jesus crucificado, João Maria Vianney alimentou a sua quotidiana doação sem reservas a Deus e à Igreja. Possa o seu exemplo suscitar nos sacerdotes aquele testemunho de unidade com o bispo, entre eles próprios e com os leigos que é tão necessário hoje, como o foi sempre. Não obstante o mal que existe no mundo, ressoa sempre atual a palavra de Cristo aos seus apóstolos, no Cenáculo: "No mundo sofrereis tribulações. Mas tende confiança: Eu venci o mundo" (Jo 16, 33). A fé no divino Mestre nos dá a força para olhar confiadamente o futuro. Amados sacerdotes, Cristo conta convosco. A exemplo do Santo Cura d’Ars, deixai-vos conquistar por Ele e sereis também vós, no mundo atual, mensageiros de esperança, de reconciliação, de paz.
Com a minha bênção. Papa Bento XVI

Santa Maria.