"Ela ficou intrigada com essa palavra e pôs-se a pensar qual seria o significado da saudação." (Luc 1, 29) Como compreender esta inquietude da Virgem?
Não teria sido a extrema deferência à sua pessoa com a qual o Anjo a reverenciou que teria suscitado esta profunda inquietude na humilde Virgem? Esta é uma interpretação corrente desde Orígenes (+253): "Estes termos utilizados pelo Anjo: 'Ave, cheia de graça', eu não me lembro de tê-los encontrado em nenhum outro lugar, nos Livros santos. Esta é uma saudação reservada, exclusivamente, a Maria."
Já Santo Ambrósio (+397) pondera: "A Virgem se interrogava que saudação seria aquela. Talvez por modéstia, pois ela estava aturdida; talvez por prudência, pois ela estava surpresa com esta nova fórmula de bênção, jamais lida em algum lugar, jamais encontrada até então. Esta saudação estava reservada somente a Maria: somente ela, de fato, foi justamente chamada 'cheia de graça', tendo sido ela, somente, a que obteve esta graça que nenhuma outra mulher havia recebido, a de ter em si, a de estar plena do Autor da graça..." (Santo Ambrósio, Homilia sobre Lucas II, 8). O que perturbava a Virgem Maria era a sua humildade.
Santo Afonso de Ligório (+1787) faz eco a esta tese tradicional ao escrever: "Esta perturbação foi causada, apenas, pela sua humildade, pois estava a ouvir louvores tão contrários à opinião desfavorável que ela tinha de si mesma" (...)
São Bernardino diz que, "se o Anjo lhe tivesse declarado que ela era a maior pecadora do mundo, Maria não teria sentido, de maneira nenhuma, a mesma surpresa, mas ao ouvir esses louvores sublimes, ela ficou inteiramente confusa" (Santo Afonso de Ligório, Glórias de Maria, Discurso IV).
Não teria sido a extrema deferência à sua pessoa com a qual o Anjo a reverenciou que teria suscitado esta profunda inquietude na humilde Virgem? Esta é uma interpretação corrente desde Orígenes (+253): "Estes termos utilizados pelo Anjo: 'Ave, cheia de graça', eu não me lembro de tê-los encontrado em nenhum outro lugar, nos Livros santos. Esta é uma saudação reservada, exclusivamente, a Maria."
Já Santo Ambrósio (+397) pondera: "A Virgem se interrogava que saudação seria aquela. Talvez por modéstia, pois ela estava aturdida; talvez por prudência, pois ela estava surpresa com esta nova fórmula de bênção, jamais lida em algum lugar, jamais encontrada até então. Esta saudação estava reservada somente a Maria: somente ela, de fato, foi justamente chamada 'cheia de graça', tendo sido ela, somente, a que obteve esta graça que nenhuma outra mulher havia recebido, a de ter em si, a de estar plena do Autor da graça..." (Santo Ambrósio, Homilia sobre Lucas II, 8). O que perturbava a Virgem Maria era a sua humildade.
Santo Afonso de Ligório (+1787) faz eco a esta tese tradicional ao escrever: "Esta perturbação foi causada, apenas, pela sua humildade, pois estava a ouvir louvores tão contrários à opinião desfavorável que ela tinha de si mesma" (...)
São Bernardino diz que, "se o Anjo lhe tivesse declarado que ela era a maior pecadora do mundo, Maria não teria sentido, de maneira nenhuma, a mesma surpresa, mas ao ouvir esses louvores sublimes, ela ficou inteiramente confusa" (Santo Afonso de Ligório, Glórias de Maria, Discurso IV).
Padre Guillaume de Menthière Je vous salue Marie - Ave Maria - Mame/Edifa - Paris, 2003
Retirado do sitio: http://www.mariedenazareth.com/1.0.html?&L=12
Santa Maria.
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