Havia certa vez um casal que estava brigando muito. Já tinham tentado de tudo e não havia jeito. Alguém sugeriu a eles que procurassem um senhor que tinha o dom de dar conselhos e de ajudar as pessoas a resolver problemas difíceis. O casal procurou esse senhor. Os dois falaram e o sábio os ouviu até o fim, sem dizer nada. Depois pediu licença, entrou para dentro da sua casa, foi até o quintal, pegou um pequeno vaso, encheu de terra, arrancou uma muda de flor, enterrou-a no vaso e voltou à sala. Entregou o vaso a eles e disse: “Levem este vaso para casa. Se esta planta vingar e ficar viçosa, é sinal que a convivência de vocês vai melhorar. Agora, se ela morrer, é sinal que o casamento de vocês acabou mesmo e vocês vão se separar.” Os dois agradeceram e foram embora. Chegando em casa, a mulher regou o vaso e colocou-o num lugar bem apropriado. No outro dia ela foi logo cedo regar o vaso. Mas teve uma surpresa. O marido já estava lá, regando-º Os dois sorriram um para o outro, e dali em diante as brigas foram diminuindo até a convivência voltar ao normal. Aquele conselheiro foi sábio mesmo. Ele colocou em prova a esperança do casal. Porque, se não tivessem esperança ou não quisessem recuperar a convivência, nem iam regar o vaso. Bastava um deles querer, que a plantinha não morreria, isto é, que a convivência deles não acabaria. Jesus nos confiou a plantinha da redenção. Nossa Senhora a rega todos os dias. E nós? Esta planta precisa cobrir a face da terra. Tomos temos a missão de regá-la.
Santa Maria.
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