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quarta-feira, 25 de março de 2009

TOTUS TUUS: Para viver uma autêntica Espiritualidade Mariana

Ave Maria,

Logo após sua eleição para ocupar a Cátedra de Pedro, João Paulo II dirigiu-se ao mundo no dia 17 de outubro de 1978 para apresentar as grandes linhas de seu pontificado. Ao referir-se à Mãe de Jesus, assim se expressou: “Nesta hora, marcada para nós pela surpresa e responsabilidade, não podemos deixar de voltar, com filial devoção, o nosso olhar para a Virgem Maria (...), repetindo as palavras comovedoras totus tuus, que há vinte anos gravamos em nosso coração e em nossas armas, no dia da ordenação episcopal”.
Após o seu retorno ao Pai, podemos notar, ao relembrarmos os fatos mais marcantes de seu pontificado, que toda a força para cumprir sua missão João Paulo II extraía da sua “consagração a Cristo pelas mãos de Maria”, conforme proposta de São Luís Maria Grignion de Montfort (1673-1716), que o Santo Padre fez questão de recomendar na Carta Encíclica Redemptoris Mater, publicada em 25 de março de 1987, como meio eficaz para vivermos com fidelidade nossos compromissos cristãos.
Foram muitos os documentos de João Paulo II nos quais expõe de forma tão convicta a Espiritualidade Mariana, decorrente da Consagração a seu Filho Jesus pelas mãos de Maria.
Não há como destacar este ou aquele pensamento do Papa que melhor represente a síntese do Marianismo que a sua devoção fez imprimir na atuação da Igreja, nestes últimos 26 anos. Em todo o conjunto de sua obra há inúmeras referências à Virgem Mãe de Deus, como Aquela que, unida a Cristo, se une também à sua Igreja, como no início, no dia da descida do Espírito Santo (At 1,14; 2,1-4), para assegurar aos seus filhos a materna proteção de Deus.
Em sua última Carta Encíclica Ecclesia de Eucharistia, sobre a Eucaristia, João Paulo II reservou a Nossa Senhora um dos mais importantes textos já escritos sobre a Virgem Mãe de Deus. No capítulo VI do referido documento, sob o título na escola de maria, mulher «eucarística»,o Papa afirma que, de certo modo, «Maria praticou a sua fé eucarística ainda antes de ser instituída a Eucaristia, quando ofereceu o seu ventre virginal para a encarnação do Verbo de Deus. A Eucaristia, ao mesmo tempo que evoca a paixão e a ressurreição, coloca-se no prolongamento da encarnação. E Maria, na anunciação, concebeu o Filho divino também na realidade física do corpo e do sangue, em certa medida antecipando n'Ela o que se realiza sacramentalmente em cada crente quando recebe, no sinal do pão e do vinho, o corpo e o sangue do Senhor» (EE 55).
Foi o coroamento da Doutrina Marial do Santo Padre, iniciada ainda em sua juventude, quando fundou uma Congregação Mariana e se “consagrou” a Nossa Senhora, resgatando a Mariologia de São Luís Maria Grignion de Montfort, que assim ensinava: «Toda a nossa perfeição consiste em sermos configurados, unidos e consagrados a Jesus Cristo. Portanto, a mais perfeita de todas as devoções é incontestavelmente aquela que nos configura, une e consagra mais perfeitamente a Jesus Cristo. Ora, sendo Maria, entre todas as criaturas, a mais configurada a Jesus Cristo, daí se conclui que, de todas as devoções, a que melhor consagra e configura uma alma a Nosso Senhor é a devoção a Maria, sua santa Mãe; e quanto mais uma alma for consagrada a Maria, tanto mais será a Jesus Cristo» (Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, Ed. Vozes, n.120, citado por João Paulo II na Carta Apostólica Rosarium virginis Mariae, publicada em 16 de outubro de 2002).
Eis o grande legado de João Paulo II: que a sua Consagração a Jesus pelas mãos de Maria inspire a todos os cristãos a voltar seus olhos e coração à Mãe de Deus para, junto com o Santo Padre, reconhecer que «antes do que quaisquer outros, o próprio Deus, o Pai eterno, confiou-se à Virgem de Nazaré, dando-lhe o próprio Filho no mistério da Encarnação» (Redemptoris Mater, 39).
Totus Tuus Ego Sum! Ad Jesum per Mariam!
Fonte: José Aparecido Cauneto - Congregado Mariano - Paranavaí – PR
Santa Maria.

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