- O processo de beatificação do diácono João Luiz Pozzobon entrou anteontem (17) na segunda etapa, quando foi encaminhada à Congregação para a Causa dos Santos, no Vaticano, uma completa reunião de documentos, testemunhos e relatos sobre sua vida. O processo foi aberto em 1994 na diocese de Santa Maria (RS). Pai de sete filhos, Pozzobon ficou conhecido no sul do país, Rio de Janeiro e São Paulo, entre as décadas de 1950 e 80 pelas peregrinações a pé que fazia entre diversas cidades, sempre levando consigo a imagem de Nossa Senhora. 'Ele chegou a percorrer 140 mil quilômetros a pé, com a imagem (que pesava 11 kg) no ombro e, com suas coisas pessoais. Sempre ia de terno e gravata, porque dizia que para transportar a imagem de Nossa Senhora precisava estar bem vestido porque ela é a Rainha, e isso o distinguiu em sua missão', explicou o bispo de Santa Maria, Dom Hélio Adelar Rubert.
Beatificação
Dom Ivo Lorscheiter, bispo da diocese na época, abriu o processo de beatificação em 12 de novembro de 1994. Com a entrega dos documentos ao Vaticano, feita pelo padre Argemiro Ferracioli, dom Helio pede agora a todos os fiéis que 'continuem rezando pela beatificação de Pozzobon'. 'A partir de agora, tudo vai depender de Roma. Se o processo for acolhido, Pozzobon já poderá ser considerado venerável, servo de Deus', explicou Dom Hélio.
Fé
Segundo dom Hélio, o ato de fé do diácono não o afastou de suas obrigações como pai de família. Pozzobon casou-se duas vezes e teve sete filhos. Dois com a primeira esposa - falecida pouco tempo depois - e cinco com a segunda esposa. Pozzobon foi ordenado diácono permanente em 1972 e morreu atropelado por um caminhão no dia 27 de junho de 1985, quando estava indo à Missa.
Retirado do sitio catolicos.com.br
Santa Maria.
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