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domingo, 10 de maio de 2009

Maria: modelo sublime de mãe

Ave Maria,
  • “Por fim, o meu Imaculado coração triunfará”. Em uma das aparições de Nossa Senhora em Fátima (Portugal), a Virgem Maria garantiu-nos a vitória final do Reino de Deus por meio do seu Imaculado coração. O que isto significa? No livro do Gênesis, logo após o relato da “queda original”, encontramos aquilo que a Tradição mais antiga da Igreja chamou de Proto-Evangelho: Gn 3, 15: “Porei inimizade entre ti (a Serpente: o Demônio) e a Mulher, entre a tua descendência e a descendência d’Ela. Ela te esmagará a cabeça e tu tentarás ferir seu calcanhar”.No Proto-evangelho, vemos pré-anunciada uma batalha progressiva entre os filhos da Mulher-Mãe e o Adversário do projeto de Deus. Esta batalha teve seu cume no alto da cruz, quando, a mais sublime descendência da Mulher e ela própria unida ao Verbo encarnado – no laço inseparável do coração de Mãe ao coração do Filho – esmagou a cabeça da antiga serpente e libertou-nos da maldição que caíra sobre o primeiro casal consciente e sua posteridade. Na hora do ato de sua entrega total, Jesus quis confirmar o que tinha sido pré-anunciado no A.T. Assim, dirige-se a Maria como a “Nova Eva” e lhe confere a maternidade universal sobre todos os seus discípulos, simbolizados na pessoa de João: “Mulher, eis aí o teu filho” (Jo19, 26). Já no início da sua missão pública, Jesus havia chamado sua mãe de Mulher, e não se negou a atendê-la, pelo contrário, possibilitou que ela exercesse sua função de Mestra, que pode ensinar porque conhece muito bem o coração do Fruto bendito de seu ventre: “Fazei tudo o que ele vos disser” (Jo 2,5). Maria apressa, isto é, prepara o início da revelação da hora de Jesus, e assim como Ester, no A.T., faz valer seu direito de rainha, Mãe do Rei e Senhor do tempo, das horas, da história. “Que existe entre mim e ti” (Jo 2,4), pode ser muito bem entendido como uma confirmação dos privilégios da Virgem Mãe: Não és tu a minha mãe? Se este não fosse o real sentido das palavras de Jesus, porque teria atendido ao pedido da “Mulher”?Por fim, o Apocalipse apresenta a figura da Mulher que, mesmo perseguida, é a Rainha coroada de estrelas e vestida do sol (Cf. Ap 12), símbolo da Igreja, que milita nesta terra entre alegrias e tristezas, entre luzes e trevas na esperança do estabelecimento definitivo da Nova Jerusalém, do Reino de Deus entre os homens (Cf . Ap 21). Para a realização deste projeto, temos que reconhecer o papel insubstituível da Santíssima Virgem: assim como o filho de Deus escolheu o seu seio imaculado para iniciar seu projeto salvífico universal e não quis outro meio, do mesmo modo ele só será o Senhor de todos os corações na medida em que aceitarmos Maria como mãe, mestra e rainha. Ela é, de modo especialíssimo, modelo de todas as mães. Viva a Maria! Parabéns a todas as mães!
Por Pe. José Lenilson de MoraisVigário paroquial de Santa Cruz
Retirado do Jornal A Ordem da Arquidiocese de Natal
Santa Maria.

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