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quarta-feira, 3 de junho de 2009

Maria, Mãe do Senhor, Espelho de inteira Santidade, Modelo de Caridade

Ave Maria,

  • No Evangelho de Lucas encontramos Maria, ocupada em serviços de caridade para com sua prima Isabel, tendo permanecido com ela "por, aproximadamente, três meses" (Lc 1, 56), dando-lhe assistência na fase final de sua gravidez. "Minha alma engrandece o Senhor", disse ela, por ocasião desta visita (Lc 1, 46). Maria exprime, desta forma, todo o programa de sua vida: não se colocar como centro de atenção, mas dar lugar a Deus, encontrado tanto na oração quanto no serviço ao próximo; só assim o mundo torna-se bom. Maria é grande, precisamente porque não deseja tornar-se grande; ela quer que Deus, somente, seja grande. Ela é humilde e tudo o que deseja é ser a serva do Senhor (cf. Lc 1, 38 e 48). Maria sabe que contribui para a salvação do mundo, não executando ou concluindo a sua obra, mas apenas, colocando-se, plenamente, à disposição das iniciativas de Deus. Ela é uma mulher de esperança: exclusivamente porque crê nas promessas de Deus e porque aguarda a salvação de Israel; o anjo pode vir até Ela e pode convocá-la para o serviço decisivo dessas promessas. Maria é uma mulher de fé: "Feliz aquela que creu" disse-lhe a prima Isabel" (Lc 1, 45) Lumen Gentium 57. Esta união da Mãe com o Filho, na obra da redenção, manifesta-se desde o momento em que Jesus Cristo é concebido virginalmente, até à sua morte. Primeiramente, quando Maria se dirigiu pressurosa a visitar Isabel, e esta a proclamou bem-aventurada, por ter acreditado na salvação prometida, estremecendo de alegria, a divina criança, o precursor, no seio de sua mãe (cf. Lc 1,41-45); e depois, no nascimento, quando a Mãe de Deus, cheia de alegria, mostrou aos pastores e aos magos o seu Filho primogênito, que não diminuiu, muito pelo contrário, consagrou a sua integridade virginal. (10) E também quando, ao apresentá-lo no templo ao Senhor, ofereceu o resgate dos pobres e ouviu Simeão profetizar que esse Filho havia de ser sinal de contradição e que uma espada atravessaria a alma da Mãe, para que se revelassem os pensamentos de muitos corações (cf. Lc 2, 34-35). O Menino Jesus perdido e com tanta dor procurado, encontraram-no Maria e José no templo, ocupado nas coisas de seu Pai; não entenderam a resposta que lhes deu; a Mãe, porém, guardava no seu coração e meditava sobre todas estas coisas (cf. Lc 2, 41-51).


    Lumen Gentium, capítulo VIII § 57 Concílio Vaticano

Santa Maria.

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