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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Quando eu passava diante da casa Anunciação (2ª parte)

Ave Maria,
  • Algumas pessoas gritaram: 'Padre, Padre, aqui está um coxo!' Quando vi que o coxo se dirigia ao altar, senti um frio a me envolver. O Senhor o havia curado. Meus braços se dobraram, as muletas que eu havia retirado de suas mãos, incitando-o a avançar, caíram por terra; o meu corpo inteiro tornou-se insensível, parecia entorpecido. Comecei a chorar, e dirigi-me a Deus com essas palavras: 'Senhor, perdoa-me, prometo que jamais escarnecerei, jamais zombarei dessas coisas.' Sentei-me no chão para chorar, ao lado das muletas do coxo. O que eu não sabia é que Deus também me havia curado. Naquele mesmo instante, o Senhor inspirou ao Padre Tardif palavras de sabedoria e ele falou para a multidão que lá estava: 'Temos, entre nós, um homem que usa drogas e que vive em desarmonia com a sua família. Ele teve uma infância bem triste e por isso se revolta. Viveu uma vida de pecado, influenciado pelas drogas e por outros vícios; mas o Senhor o está tocando, agora, e o está curando.' Lembro-me de que senti uma espécie de torpor em todo o corpo, assim como quando se engole um pedaço de gelo que desce estranho, goela abaixo. Eu sabia que ele estava se referindo à minha pessoa. No dia seguinte, retornei à casa da Anunciação e continuei a rezar. Conversei com o Padre Emiliano Tardif e contei-lhe todos os meus problemas. Eu não parava de rezar. Meu pai e todas as pessoas do bairro notaram a mudança operada em minha vida. O Senhor é tão imprevisível. Quando deseja transformar uma comunidade, Ele escolhe a pior pessoa, Ele a converte e todos as outras pessoas se sentem arrebatadas, presas pelo amor de Deus. Eu parei de beber. Perdoei meu pai de todo o coração, disse-lhe que o amava e o abracei. Ele, por sua vez, também me perdoou. Pedi desculpas, igualmente, a todas as pessoas a quem eu havia ofendido com a minha má conduta, a meus irmãos e ao homem que vivia com a minha mãe. Agora, nós vivemos felizes, na paz de Cristo.


    Testemunho de José Pimentel - Número 70, da revista Alabanza, citada no livro Emiliano Tardif, um homem de Deus, edições des Béatitudes
Santa Maria.

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