Ave Maria,
À época da república romana, no século V a. C. o aristocrático Caius Martius se torna salvador da pátria ao derrotar os Volscos em sangrent batalha, na cidade de Corioli. Tendo conquistado o apelido de "Coriolano" Caius Martius pede para ser aclamado Cônsul, mas seu orgulho excessivo, a arrogância e o extremo elitismo, fizeram com que fosse condenado ao exílio e ao ostracismo. Revoltado contra a pátria, abandonou o serviço e levou sua coragem e sua espada aos Volscos, inimigos de Roma. Tornando-se chefe deles, marchou contra os romanos, dirigindo poderoso exército. A notícia do fato causou consternação em toda a cidade; todos correram aos templos, invocando a ajuda dos céus, mas nada impediu que o intrépido capitão sitiasse a cidade, colocando-se às suas portas. Enviaram-lhe uma delegação formada pelos mais ilustres senadores, para implorar-lhe a paz, mas ele manteve-se inflexível. Organizaram grande pompa constituída de padres e pontífices, todos revestidos com ornamentos sagrados, levando nas mãos estátuas dos deuses da pátria, na esperança de que sua cólera se acalmasse em vista do que há de mais respeitável entre os povos. Ele, porém, manteve-se inexorável, jurando vingar-se e manteve a palavra. Diante deste extremo, o último recurso foi o de apelar, o de recorrer à sua mãe, Vetúria, enviando-a até o filho, acompanhada de algumas senhoras romanas. Quando Coriolano a viu, aproximou-se dela, intentando beijá-la. Ela, porém, o rejeitou, afastando-o e dizendo-lhe: "Antes de receber teus beijos, dize-me se eu beijarei um filho agradecido ou um filho ingrato. Eu sou tua mãe ou tua prisioneira?"... Ó meu filho, a única graça que lhe peço é a liberação de nossos males e te pergunto, tu ma recusarás?". Ao ouvir tais palavras, o soberbo Romano comoveu-se. As lágrimas corriam de seus olhos e ele abraçou a mãe, proferindo a frase que ficou gravada na História: "Ó minha mãe, Roma está salva, salvaste a Pátria, mas perdeste o filho!" Maria, nossa Mãe celeste, age desta forma, pleiteando a nossa causa, defendendo-nos, junto ao Filho: quando Ela pede, quando Ela ora, Jesus sempre perdoa.
(A Virgem Maria - Pequeno compêndio Mariano. Lyon, 1942, p. 88)
Santa Maria.
Gostei muito da história e desejo sucesso para o blog, que ele consiga alcançar a todos para que, assim, todos se consagrem ao Pai Jesus Misericordioso pelas mãos Santíssimas e Virginais de Nossa Senhora.
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