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terça-feira, 14 de abril de 2009

Nossa Senhora da Piedade d´Oletta (Córsega)

Ave Maria,


Em 1734, no tempo das guerras da independência da Córsega, havia, num lugarejo de Romanacce, que dependia de Oletta, um certo senhor de nome Michele Bartolo. Este possuía, em sua casa, um quadro da Virgem Maria, da escola florentina do século XV, presente do Reverendo Costa, Deão de Biguglia. Michele era um ardente patriota. Sua casa servia de refúgio aos que eram contrários aos Genoveses. Neste mesmo ano, na Sexta-feira Santa, sua esposa, senhora muito devota, estava ocupada em preparar seus bolos, destinados à festa da Páscoa, conforme a tradição corsa. E, como soía fazer - bonito costume -, rezava enquanto trabalhava.
Subitamente, ouviu alguém pronunciar seu nome, de maneira incisiva, como se fosse um apelo premente: "Maria!" Voltando-se, não viu ninguém; retornou, então, ao trabalho, sem compreender o que estava a acontecer. Porém, a voz ecoou, novamente: "Maria!", acrescentando: "Teu filho está sendo consumido pelo fogo!" Maria correu até o berço do filhinho que ficava sob um quadro de Nossa Senhora. Do focone (fogão da sala, no idioma corso), formado por uma simples laje, colocada no centro da sala, uma cepa, em fogo, havia deslizado e a chama estava prestes a atingir o bercinho. A mãe agarrou a criança, apertou-a entre os braços e, no auge da emoção, após ter debelado o incêndio que se espalhava, caiu de joelhos diante do quadro de Nossa Senhora.
Em seu espírito, não havia dúvida! Fora a Virgem Maria quem salvara seu filhinho. Porém, enquanto estava a contemplar, amorosamente, a imagem de Nossa Senhora, qual não foi a sua surpresa ao ver que o rosto da Mãe de Deus estava inundado de lágrimas. A jovem senhora, para se certificar da autenticidade daquele fato, tocou a tela com os dedos e o seu toque deixou marcas visíveis até hoje, na tela. Podem-se imaginar o burburinho, o bulício causado por tal prodígio.
Após minuciosa pesquisa, o bispo do lugar, Monsenhor Curbo, ordenou que a imagem de Nossa Senhora fosse trasladada para a Igreja de Santo André, atualmente em ruínas. No dia 14 de abril de 1820, efetuou-se o translado para a nova Igreja, Nossa Senhora da Piedade, onde, em nossos dias, a imagem é venerada.

Enciclopédia Maria, Tomo VI, pp. 216-217


Santa Maria.

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