Ave Maria,
Domingo, 4 de maio. Durante a solene celebração Eucarística, que contou com a participação do episcopado francês e de grande multidão de fiéis, o Bispo de Gap aprovou e proclamou, oficialmente, como sendo verdadeiras, as aparições de Nossa Senhora de Laus (território situado na comuna de Saint-Étienne d´Avançon, hoje, Sait-Étienne du Laus, ao norte da Durance, uns vinte quilômetros a leste de Gap, nos Alpes franceses).
Quanto ao relato das aparições de Nossa Senhora de Laus, sabe-se que estas aconteceram ao longo de toda a vida de uma humilde pastorinha analfabeta, a partir de seus dezesseis anos. Seu nome, Benoîte Rencurel (1614-1718). Ela foi declarada venerável por Pio IX, em maio de 1872, e o processo para a beatificação está em curso. Possuímos muitas informações, apesar de tê-las de forma fragmentar.
As informações advêm, substancialmente, dos arquivos do santuário, que conserva manuscritos de quatro das principais testemunhas das mariofanias (aparições de Maria), aparições que se prolongaram, de forma surpreendente, de 1664 a 1718, ano da morte de Benoîte. Este acontecimento deve ser enfatizado, devido ao seu caráter extraordinário, comparável, apenas, às mariofanias presumidas de Medjugore; cinquenta anos de aparições! Estas, conduziram a vidente a consagrar-se, inteiramente, ao desejo de Nossa Senhora, em prol da construção de um santuário "para honra de seu adorado Filho" e para a realização, da difícil, mas importante "pastoral da acolhida" dos numerosos peregrinos que chegavam todos os dias, e mais e mais, a Laus, aos quais ela ensinava o caminho para a reconciliação, o caminho da oração e do Evangelho: um serviço de evangelização, ridicularizado por tantos, sofrendo oposição e obstáculos por parte de outros tantos, mas, mesmo assim, eficaz e rico em frutos.
A primeira pesquisa eclesiástica, sobre os fatos, foi efetuada entre os dias 14 e 18 de setembro de 1665, e foi concluída com um "sinal": a cura inexplicável e repentina de uma enferma... No decorrer do tempo, um longo cortejo de bispos reconheceu o caráter sobrenatural das mariofanias de Laus; porém, nenhum deles as aprovou oficialmente, tarefa realizada pelo bispo diocesano atual. Na França, esta é a primeira mariofania reconhecida, oficialmente, após a de Lourdes, ocorrida em 1858.
Quanto ao relato das aparições de Nossa Senhora de Laus, sabe-se que estas aconteceram ao longo de toda a vida de uma humilde pastorinha analfabeta, a partir de seus dezesseis anos. Seu nome, Benoîte Rencurel (1614-1718). Ela foi declarada venerável por Pio IX, em maio de 1872, e o processo para a beatificação está em curso. Possuímos muitas informações, apesar de tê-las de forma fragmentar.
As informações advêm, substancialmente, dos arquivos do santuário, que conserva manuscritos de quatro das principais testemunhas das mariofanias (aparições de Maria), aparições que se prolongaram, de forma surpreendente, de 1664 a 1718, ano da morte de Benoîte. Este acontecimento deve ser enfatizado, devido ao seu caráter extraordinário, comparável, apenas, às mariofanias presumidas de Medjugore; cinquenta anos de aparições! Estas, conduziram a vidente a consagrar-se, inteiramente, ao desejo de Nossa Senhora, em prol da construção de um santuário "para honra de seu adorado Filho" e para a realização, da difícil, mas importante "pastoral da acolhida" dos numerosos peregrinos que chegavam todos os dias, e mais e mais, a Laus, aos quais ela ensinava o caminho para a reconciliação, o caminho da oração e do Evangelho: um serviço de evangelização, ridicularizado por tantos, sofrendo oposição e obstáculos por parte de outros tantos, mas, mesmo assim, eficaz e rico em frutos.
A primeira pesquisa eclesiástica, sobre os fatos, foi efetuada entre os dias 14 e 18 de setembro de 1665, e foi concluída com um "sinal": a cura inexplicável e repentina de uma enferma... No decorrer do tempo, um longo cortejo de bispos reconheceu o caráter sobrenatural das mariofanias de Laus; porém, nenhum deles as aprovou oficialmente, tarefa realizada pelo bispo diocesano atual. Na França, esta é a primeira mariofania reconhecida, oficialmente, após a de Lourdes, ocorrida em 1858.
A coincidência singular é que, uns 350 anos após os acontecimentos originais, esta requisição eclesiástica tenha sido dada, precisamente, no ano em que se comemorava o centésimo quinquagésimo aniversário das aparições de Lourdes.
Salvatore M. Perella, professor de dogmática e de mariologia na Faculdade Pontifical de Teologia "Marianum" em Roma.
Santa Maria.
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