Ave Maria,
- Multidões e multidões, logo começaram a chegar, na intenção de descobrir aquela gruta que havia sido abandonada havia muitos anos, e, dentro dela, contemplar a Virgem Santa. Os campanários soaram, então, para anunciar o acontecimento e assim se iniciaram as procissões organizadas, na aldeia. Desta forma, o culto a Maria renasceu na gruta. Muitas curas foram atribuídas a Nossa Senhora de Mantara. Dois pequenos livretos, escritos por um bispo de Saïda nos anos 1910, relatam os 16 primeiros milagres, entre os quais, o que permitiu que uma religiosa de São José recuperasse a visão. Aproximadamente, a metade desses milagres se refere a crianças e a mulheres estéreis; Saïdet-El-Mantara tem, efetivamente, uma afeição especial pelas criancinhas: é para as crianças que Maria realiza grandes maravilhas e, por conta disto, às vezes, Ela é chamada de "Nossa Senhora das Crianças". Muitos petizes são batizados na gruta e, em seguida, consagrados a Maria. No domingo, 11 de junho de 1911, inúmeros notáveis de Saïda, o Diretor da Administração estadual otomana das tabacarias, Senhor Joseph Aumann, sua esposa, o cônsul da França, um sacerdote, padre Nicolas Halabi, e muitos outros se engajaram numa peregrinação. À noite, antes de retornarem, os visitantes quiseram saudar a Virgem pela última vez: "Entraram na Gruta, e - ó milagre! - diante de seus olhos, maravilhados, a imagem de Nossa Senhora mostrava-se sorridente, desejando, provavelmente, mostrar com o sorriso, o quanto Ela estava satisfeita e emocionada com a piedosa visita daquelas pessoas. Ela continuou a sorrir, por uns dez minutos, durante os quais, a assistência chorava de alegria, entreolhando-se. Todos estavam surpresos e alegres. Padre Nicolas, voltando-se para o cônsul da França, perguntou-lhe o que estava achando daquilo. O diplomata pegou uma vela, acendeu-a e aproximou-se da imagem da Virgem para assegurar-se de que Ela estava, realmente, sorrindo... Então, voltando-se para a assistência gritou: "Eu acredito! Este é um grande milagre!"
Muitos outros milagres foram relatados no livro de Monsenhor Haggiar, Arcebispo Grego Melkita Católico de Saïda, no início do século XX.
Retirado do Sitio Maria de Nazareth
Santa Maria.
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