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sexta-feira, 17 de julho de 2009

Nossa Senhora de Kophàza (1ª parte)

Ave Maria,

Kophàza é uma encantadora cidadezinha a sudeste de Sopron, na Hungria. A localidade usufrui de um certo renome, primeiramente devido ao santuário Mariano que lá existe; em seguida, devido aos campos férteis de suas vinhas, eternamente beijadas pelo sol, seus ricos prados e sua floresta vigilante, verdadeiro bastião de proteção do local. Muitos peregrinos visitam o santuário dedicado à Santíssima Virgem, sem conhecer sua origem, que bem merece ser revelada.
No século XVII, Kophàza era, graças à sua grande floresta, ponto de referência e de encontro para caçadas, o local preferido do Conde Thomas Nàdasdy. A estrada que conduzia ao lago Fertoe, reconhecido logradouro para a caça aquática, passava por Kophàza, próximo a uma pequena capela, escondida na floresta. Lá se venerava um belo quadro da Virgem. Ora, a filha do Conde Nàdasdy sofria de uma doença incurável, segundo os mais renomados médicos da época. Eléanore, a pequena enferma, era o grande peso, a cruz da família, principalmente para o Conde. A jovem, em seu infortúnio, tinha o hábito de passear sozinha ou acompanhada, até o extremo da mata, para fruir a beleza da natureza.
Um dia, aventurou-se a jovenzinha pela floresta. A capela da Virgem a atrai. O silêncio da floresta a envolve. Eléanore adentra o santuário, piedosa como é... Mas, que amor ardente surge em seu coração ao fitar o quadro da Virgem com o Menino Jesus nos braços! Quanto mais Eléanore fitava a tela, mais a sua oração tornava-se fervorosa e assomava-lhe aos lábios: "Virgem Santa, cura-me, para que eu seja feliz, cura-me e eu pertencerei a ti para sempre!... Faço agora, aos teus pés, o voto de virgindade eterna..." Certa de ter sido atendida, a jovem parte, plena de alegria. A felicidade inunda todo o seu ser e, à sua volta, tudo parece sorrir. A partir de então, ela virá, com frequência, visitar a querida Madona da floresta.
Traduzido do húngaro por F. L. PRUCSER para o Recueil marial (Florilégio Mariano) de Frei Albert Pfleger, n°10
Santa Maria.

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