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sábado, 18 de julho de 2009

Nossa Senhora de Kophàza (2ª parte)

Ave Maria.

Aos 14 anos, Eléanore já é uma bela jovem, desabrochada flor, que se desenvolvia harmoniosamente. Era o orgulho do pai e a alegria da família. O pai, o Conde Nàdasdy, já fazia admiráveis projetos para o futuro da filha, tal como possibilidades de casamento com algum jovem de grande e nobre família do país. Milagre? Talvez. Graças especiais? Sem dúvida! O tempo passa... As grandes caçadas sempre a acontecer, prazer da família Nàdasdy... Eléanore foi percebida pelo jovem Wesselényi, da grande nobreza húngara. As negociações para o casamento se iniciam entre as duas famílias. Eléanore revela ao pai o voto de virgindade que fizera à Virgem. Consternação na família! O Conde Nàdasdy consulta seu parente, Monsenhor d´Eger. Este julga que Eléanore, enferma e ainda imatura, havia feito uma promessa cujo peso e importância não poderia apreender. Assim, o Bispo resgata a jovem de seu voto de virgindade e os esponsais aconteceram. Deixemos de lado o sofrimento de Eléanore e vamos dar uma espiada no castelo dos Nàdasdy. Toda a população está feliz. A família dos Wesselényi se apresenta pomposamente, com grande ostentação. Eléanore, deslumbrante, por obediência, se presta à preparação do cortejo que vai conduzi-la ao jovem noivo. O dia está lindo. Mas, logo o céu se ensombreia. É grande a ameaça de tormenta. Todos decidem esperar que o mau tempo passe... Porém, um vento violento sacode o castelo, arranca a grinalda colocada por mãos de artistas na jovem donzela e, em seguida, um trovão, seco... Um raio cai sobre o cortejo que se formava. Infelizmente, em vez da alegria de um matrimônio, eis a tristeza das exéquias em Kophàza. Eléanore foi enterrada, Eléanore, a que fora curada, milagrosamente, na floresta de Kophàza... Terror, assombro, lágrimas, desgostos acompanharam a morte da pequena Eléanore. Quanto remorso no coração do pobre Conde! Munido de um espírito de reparação, ele fez com que se construísse na própria capela um santuário onde ainda hoje se reza à Mãe de Deus, a Grande Senhora dos Magyars!


Traduzido do húngaro por F. L. PRUCSER para o Recueil marial (Florilégio Mariano) de Frei Albert Pfleger, n°10

Santa Maria.

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