Ontem, na festa de Maria Madalena, perdemos um trecho da leitura continuada do Tempo Comum. Sugerimos ler a parábola do semeador (Mateus 13, 1-9), para que tenha sentido o comentário de hoje. Todo o capítulo 13 é a parte central do evangelho de Mateus; praticamente o anterior e o que segue estão em função das sete parábolas que descrevem o Reino e seus protagonistas: Deus, os seres humanos, os inimigos, a dinâmica do Reino e os convocados para ele.
Depois de proclamar ontem a parábola do semeador, Jesus explica aos discípulos por que fala utilizando esse gênero literário. Manifesta-o com uma frase enigmática que muitas vezes não podemos entender e muito menos explicar. Mas se a situamos no contexto do capítulo anterior, fica claro como água: já o povo judeu fechou seus ouvidos a esta Palavra nova; não a quer escutar, mesmo que seja em sua terra; decidiu ser contra o Reino. Esses são os que tendo ouvidos não ouvem e tendo olhos não veem; em troca há gente que está ávida por essa Palavra e quer viver a experiência que lhe é proposta: precisamente os discípulos e o povo simples. E nós? Queremos que a Palavra seja semeada e crie raízes profundas em nosso coração? Que fazemos para isso?
Fonte: Serviços Biblico Latino Americano
Santa Maria.
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