Esta narrativa tem dois efeitos: ironiza um rei fraco e sensual e adverte os discípulos de Jesus que se inclinam a interpretá-lo como messias poderoso. De Jesus, assim como de João, não se deve esperar glória e poder, mas, sim, o serviço humilde e divino, porém frágil diante dos poderosos deste mundo. O dom da vida eterna não pertence aos poderosos, mas a Deus. O desfecho da vida de João Batista é apresentado em paralelo, como antecipação ao desfecho da vida de Jesus: anúncio do Reino, perseguição, articulação dos poderosos e morte, com o sentimento da continuidade de sua presença nas comunidades.
Fonte: Paulinas Online
Santa Maria.
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